
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, em entrevista ao programa Microfone Aberto, da Rádio Massa FM 93,7, falou sobre sua saída do PSDB após 30 anos de filiação. Ele decidiu se juntar ao Partido Liberal (PL) no dia 21 de setembro. Ele descreve essa mudança como uma “nova missão” que lhe foi “ofertada e colocada” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Valdemar (Costa Neto) e outros membros do PL.
Azambuja tem intensificado seu posicionamento ao lado de Jair Bolsonaro, defendendo o ex-presidente em meio a processos judiciais. Ele afirmou que Bolsonaro está sendo “injustiçado”, citando “delação sem prova” e um rito “muito acelerado” que, em sua visão, busca uma condenação injusta.
O ex-governador sugere a necessidade de trabalhar por uma anistia. Ele compara a situação a anistias anteriores concedidas a “sequestrador, para assaltante de banco, para grupos de esquerda”.
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Reestruturação Política e Eleições
A principal meta política de Azambuja é organizar um grupo de partidos aliados de centro-direita para “enfrentar o inimigo comum que é a esquerda”. Ele está se referindo a um possível “Lula 4” (quarto governo Lula). Dentro dessa estratégia, a reeleição do governador Eduardo Riedel é a “prioridade número um” do grupo.
Azambuja argumenta que o “Lula 4” é um “atraso pro Brasil” e que a “gastança desenfreada” está levando o país à falência. Ele compara a situação ao governo Dilma em 2015. Azambuja critica a existência de 39 ministérios, muitos deles com funções desconhecidas, como um gasto desnecessário de dinheiro público.
Fortalecimento do PL e Alianças Estratégicas
Para fortalecer o PL no estado, Azambuja está em negociação para trazer novas lideranças. Ele mencionou que 18 novos prefeitos o acompanharão na filiação. O ex-governador também revelou um bom diálogo com partidos como MDB, Republicanos e PSD. Ele tem conversado com o Capitão Contar, uma “liderança importante da direita no Mato Grosso do Sul”. Azambuja busca unir forças para enfrentar o “inimigo comum” e evitar a divisão do centro-direita. Ele enfatiza sua trajetória de disputas eleitorais contra o PT desde a prefeitura de Maracaju, reforçando que “não vai ser diferente o ano que vem”