O comandante do Exército, general Enzo Peri, informou nesta segunda-feira (18) que o país tem pelo menos 10 mil militares brasileiros treinados para atuar no Haiti. O contingente de 1.266 homens que atuam na missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no país há seis meses deveria ter sido substituído há uma semana.
A tropa que substuirá os militares no país ainda está sendo treinada. Depois da morte de 16 militares e o desaparecimento de dois soldados brasileiros em serviço no Haiti, as famílias estão ansiosas, pressionando para que o Brasil troque logo o efetivo. O comandante informou que em caso de "questão aguda" entre as famílias dos soldados que já deveriam ter voltado, o país pode convocar como voluntários parte dos 10 mil homens que já passaram pelo Haiti.
Funeral terá honras militares
Notícias Relacionadas
FUTEBOL ENTRA EM CAMPO
Jogos em Campo Grande e Costa Rica movimentam a Série B do Campeonato Estadual
Comercial e Taveirópolis fazem os primeiros jogos perto dos torcedores, enquanto o São Gabriel leva seu mando para o Laertão
CRIMINOSO IMITANDO CRIMINOSO!
PCDF investiga extorções feitas por falsa garota de programa do PCC com vítimas em MS
Tudo começa com “garota de programa” dizendo ser do PCC: extorsão em Campo Grande reflete operação da PCDF Em Campo Grande, um morador do Nova Lima perdeu R$ 3,6 mil após uma sequência de ameaças. A situação teria começado com contato de “garota de programa” e escalado para mensagens em que o interlocutor dizia ser […]
Depois da chegada dos corpos dos militares mortos, as Forças Armadas farão cerimônia de homenagem. De acordo com o general, o Exército está em contato com o cerimonial da Presidência para confirmar a presença de Lula no evento. Enzo Peri negou que depois da tragédia o Exército esteja enfrentando dificuldades para conseguir adesões de militares à missão no Haiti, que tem caráter voluntário.
Segundo o comandante do Exército, as tropas ainda buscam pelos dois militares desaparecidos que estavam no Quartel General da Minustah (Missão das Nações Unidas pela Estabilização do Haiti), que ficava no Hotel Christopher, no momento do terremoto.
"Eles estavam no quartel general da Minustah. Nossa prioridade é procurá-los. O QG da Minustah era um hotel, o hotel Cristopher, o acesso ficou muito difícil para os nosso equipamentos , pela quantidade de escombros. As primeiras equipes chegaram sem equipamento".
