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Cresce número de médicos em atividade no país

Em 2000, havia no País um médico para cada grupo de 658 habitantes.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) fez um levantamento e mostrou que o número de profissionais aptos a atuar cresceu em ritmo mais acelerado do que o da população. Apesar disso, a distribuição de médicos está longe de ser uniforme.

O estudo inédito apontou que o déficit de médicos no interior não significa a falta de profissionais no País. Dados coletados entre 2000 e 2009 apontam uma média nacional de um médico para grupo de 578 habitantes, índice próximo a países como dos Estados Unidos, que é de um para 411 pessoas.

Ainda segundo o estudo, entre 2000 e 2009, a quantidade de médicos aumentou 27% – passando de 260.216 para 330.825. No mesmo intervalo de tempo, a população brasileira cresceu aproximadamente 12% – de 171.279.882 para 191.480.630 -, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, havia no País um médico para cada grupo de 658 habitantes. Em 2009, a situação passou a ser de um médico para 578 habitantes.

O problema está na distribuição dos médicos por habitantes, que é heterogênea no território nacional. Na região Norte, há um médico para cada grupo de 1.130 habitantes. São 13.582 profissionais aptos a atuar, registrados primariamente em conselhos de medicina da região. Já na região Sul, são 509 habitantes por médico. Já a região Sudeste concentra 42% da população do país e 55% dos médicos. São 439 habitantes por profissional. No Centro-Oeste, há um médico para cada grupo de 590 habitantes. No Nordeste, um para cada grupo de 894. Em São Paulo estão concentrados 30% dos médicos; o estado abriga 21% da população brasileira.

O levantamento do Conselho Federal de Medicina foi feito com base no endereço de correspondência informado pelos profissionais nos Conselhos Regionais de Medicina do País.