A Petrobras possui três plantas com previsão de produção de fertilizantes, fábricas previstas para Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Sergipe. A estatal vai produzir ureia granulada e perolada e novo produto deve ser batizado de Reforço N (uréia pecuária).
De acordo com o projeto, a produção deve começar a partir de 2013, com uma capacidade anual de 1 milhão de toneladas. Caso isso se confirme, esta produção vai dobrar a fabricação de fertilizantes no País.
A briga refere-se justamente qual será o primeiro Estado a receber este megaemprendimento. Em seguida, uma “luta” paralela ocorre entre os municípios que disputam a sede da empresa.
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De acordo com informações da Petrobras, a ureia é a principal fonte de nitrogênio para a agricultura brasileira, sendo responsável por cerca de 57% do consumo no Brasil.Sintetizada a partir da amônia e do gás carbônico, sob condição de temperatura e pressão elevadas, a ureia é utilizada como matéria-prima na indústria e agropecuária no Brasil. “Produzimos ureia nas fábricas de fertilizantes nitrogenados do Pólo Petroquímico de Camaçari (BA) e do município de Laranjeiras (SE). A amônia que produzimos na Petrobras é gerada a partir do gás natural em nossas fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe. Este produto químico é utilizado na indústria de fertilizantes, farmacêutica, têxtil, de refrigeração industrial, entre outras”, informou a assessoria de imprensa ao Jornal do Povo.
Em condições normais de temperatura e pressão, a amônia é apresentada em estado gasoso. Porém, o produto é comercializado sob a forma líquida e é utilizado na indústria de fertilizantes como matéria-prima para a produção de uréia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, fosfato monoamônico (MAP), fosfato diamônico (DAP), a amônia também podendo ser aplicado diretamente no solo.
Por suas características, a ureia granulada é indicada nas culturas mais tecnificadas, como café, milho, cana-de-açúcar e algodão. A uréia perolada é largamente utilizada na agricultura brasileira há algumas décadas. O formato de pérolas dos grãos é resultado do processo que coloca o produto concentrado líquido, em forma de gotas, em contato com uma corrente de ar quente. A transformação ocorre dentro da torre de perolação.
