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Mesmo proibido, nepotismo resiste nos tribunais do País

Conselho Nacional de Justiça tem 39 investigações em andamento

Embora proibido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há quatro anos, o nepotismo ainda é prática comum nos tribunais do País. Atualmente, o CNJ investiga 39 casos de contratações de parentes no Judiciário. Cada procedimento envolve contingente variado de contratados que não passaram pelo crivo do concurso público. Só no Tribunal de Justiça da Paraíba, foram identificados 48 apadrinhados e outras 24 admissões estão sob suspeita. “Há resistência às normas contra o nepotismo, não só no Judiciário como em toda a administração pública", diz o ministro Gilson Dipp, corregedor nacional da Justiça. Para dificultar a descoberta de casos, servidores adotam o nepotismo cruzado – quando um emprega parente de outro e este contrata familiar daquele.