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Ministério da peixada

Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca recebe status de 38º Ministério de Lula com 75% de comissionados

A atividade pesqueira nacional tem uma representação notável em Brasília. Em 2003, Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca contava com um orçamento de R$ 11 milhões. Seis anos depois, dispõe de quase meio bilhão de reais para normatizar a indústria do pescado no Brasil. Comandado por Altemir Gregolin, o órgão federal ganhou um importante reforço de pessoal. Lei sancionada no fim de junho promoveu a secretaria ao status de 38º ministério do governo Lula. A alteração ressaltou uma característica da pasta: a profusão de funcionários comissionados. Sob influência de petistas catarinenses – Altemir Gregolin é protegido da líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC) -, o Ministério da Pesca vai funcionar com 496 servidores, dos quais 75% contratados sem concurso. O novo braço do executivo é alvo de fortes críticas da oposição e de ambientalistas. Mantém uma relação desgastada com o Ibama, que perdeu a prerrogativa de emitir licenças para a indústria pesqueira.