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Sindicato e empresas de celulose não entram em acordo sobre reajuste de trabalhadores

Sindicato negocia reajuste salarial dos trabalhadores do plantio e manejo do eucalipto

 O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três Lagoas e as duas fábricas de celulose instaladas no município não chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial dos trabalhadores que prestam serviço na área rural no plantio e manejo do eucalipto.

Inicialmente, o sindicato pleiteava um reajuste de 15% e a fixação de um piso salarial de R$ 802 para esses trabalhadores. Entretanto, segundo a presidente do sindicato, Jenir Neves, a Fibria  ofereceu um reajuste inferior à correção do índice da inflação. Depois de algumas reuniões, elevou o percentual para 5.5% e ofereceu um piso salarial de R$ 785. O Sindicato, por sua vez, não aceitou, já que a correção da inflação foi de 5,39%.
 
Em relação a Eldorado Brasil,Jenir Neves informou que a empresa ofereceu um piso salarial de R$ 786, entretanto, o sindicato reivindica R$ 802,00. Em relação ao reajuste, a Eldorado ofereceu 6.8%, porém o sindicato quer, pelo menos, 9%. “Não está fácil à negociação com essas duas empresas. Nenhuma avança nas propostas para os trabalhadores” destacou Jenir.
 
O sindicato reivindica também o pagamento de horas in itinere pelo período de quatro horas, porém as empresas querem pagar duas horas de transporte dos trabalhadores.“O trabalho do campo é sempre muito árduo e o percurso também é muito difícil, então por esses motivos, é que queremos uma negociação melhor, porque precisamos produzir em quantidade e qualidade, mas, paratanto, temos que trabalhar feliz”, salientou.