Suzano financia ações culturais e ambientais durante a COP30 em Belém

A atuação da Suzano COP30 em Belém (PA) vai além dos painéis oficiais da conferência climática. Entre 10 e 21 de novembro, a empresa financia e apoia projetos culturais e socioambientais que ocorrem paralelamente à 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas. Assim, conecta a agenda do clima com experiências em territórios amazônicos.

Os projetos envolvem comunidades ribeirinhas, povos indígenas, quilombolas, juventudes, pesquisadores e organizações locais. Dessa forma, atividades culturais, expedições fluviais e exposições interativas se somam às discussões formais da COP30. Ao mesmo tempo, dão espaço a relatos de quem vive diariamente os impactos e desafios da região amazônica.

Um dos exemplos é o Barco Cultural “Banzeiro da Esperança”, expedição fluvial que saiu de Manaus rumo a Belém, com paradas em Parintins e Santarém. Ao longo do trajeto, o barco virou palco para shows musicais, apresentações de artes cênicas e painéis sobre clima e COP30. Além disso, a programação incluiu escutas de relatos comunitários, mural de memórias, exposição fotográfica e oficinas de audiovisual. Isso aproximou o debate climático das comunidades ribeirinhas encontradas no percurso.

Outro eixo aparece no Museu da Empatia, que recebe a exposição interativa “Walking in Their Shoes”. O espaço convida o público a “vestir o sapato” de pessoas da Amazônia e ouvir suas histórias por meio de áudios e narrativas pessoais. Duas dessas trajetórias pertencem a mulheres ligadas a projetos sociais apoiados pela Suzano no Maranhão e no Tocantins. A proposta, assim, evidencia a diversidade de experiências da população amazônica. Também reforça o debate sobre justiça climática e inclusão de vozes locais nas políticas ambientais.

Ações de Apoio e Sustentabilidade da Suzano

O movimento internacional Jaguar Parade Belém 2025 também integra o conjunto de ações apoiadas pela empresa. Esculturas de onças-pintadas, produzidas exclusivamente por artistas da Amazônia, ocupam espaços urbanos, como o aeroporto de Belém. Depois dessa etapa, as obras seguem para leilão. Assim, os recursos arrecadados vão para iniciativas de conservação da espécie, combinando arte pública, mobilização social e proteção da biodiversidade.

A lista de projetos inclui ainda o “Livro Amazônia”, publicação que reúne aspectos da cultura, das tradições, do artesanato e da gastronomia de povos originários e de outras comunidades tradicionais. O livro apresenta relatos de iniciativas de sustentabilidade que modificaram a rotina de indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Além disso, trata da preservação da floresta. O projeto prevê sete edições bilíngues (português/inglês), com lançamento durante a COP30 em Belém, e destina parte da tiragem ao Sistema Nacional de Bibliotecas e a organizações da sociedade civil da Amazônia.

Impacto e Visão da Suzano na COP30

Na avaliação de Marcela Porto, diretora de Comunicação e Marca da Suzano, a conferência abre espaço para integrar diferentes agendas. “A realização da COP30 em Belém é um momento histórico para o Brasil e para o mundo. Representa uma oportunidade importante de contribuirmos com soluções que integrem desenvolvimento social, econômico e enfrentamento à crise climática”, afirma. Ela também destaca a articulação entre setores: “É inspirador acompanhar o país se mobilizando e construindo pontes entre empresas, sociedade civil e governos. É um privilégio fazer parte dessa jornada, apoiando iniciativas que refletem o que somos e no que acreditamos”.

Além do apoio a projetos culturais e ambientais, executivas e executivos da Suzano participam de painéis e eventos na programação oficial e paralela da COP30. Nesses encontros, a empresa apresenta casos que associa à agenda climática. Também leva ao debate exemplos de iniciativas que, segundo a própria companhia, mostram resultados em áreas como conservação, desenvolvimento local e uso sustentável de recursos naturais.