Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Três Lagoas propôs o lançamento da campanha “Paz na Lagoa”. Segundo o presidente da ACE Joaquim Romero, o objetivo é oferecer mais segurança as pessoas que frequentam o local. O presidente ressaltou que a Polícia Militar (PM) precisa realizar com mais frequência o trabalho ostensivo na Lagoa Maior.
“Atualmente muitas pessoas não respeitam o uso correto do espaço de lazer da Lagoa, afastando quem quer fazer caminhadas ou aproveitar o principal ponto turístico da cidade corretamente”, disse o presidente.
Segundo Romero, mesmo com as de proibição placas indiquem a proibição é comum ciclistas e skatistas circularem pela Pista da Saúde – local bastante frequentado por pessoas da melhor idade-. Animais de estimação acompanham os donos durante a caminhada. “A presença de animais de estimação na Lagoa também é proibida, mas as pessoas os levam com frequência”, disse Romero.
Uma das sugestões mais ressaltadas por Romero foi quanto ao bom uso da área de lazer. Ele acredita que nem todos que frequentam o local tem o mesmo objetivo; “há aqueles que vão para fazer bagunça, essas pessoas devem ser punidas. Acredito que 80% das pessoas que caminhavam na Lagoa temem frequentar o local, pois têm acontecido roubos e crimes até mais graves”, disse.
Para oficializar a campanha, a ACE formulou um ofício que será entregue a Prefeitura e a Polícia Militar. No documento, a Associação sugere a presença de guardas municipais e policiais militares na Lagoa.
SEGURANÇA
De acordo com Romero Barbosa, que caminha na Lagoa há dez anos, a PM deveria ser mais presente, pois no ponto turístico da cidade não pode haver vandalismo. “Já presenciei várias pessoas fazendo baderna na Lagoa, destruindo, sujando e roubando. Há um tempo tinha guarda municipal e isso não acontecia”, disse.
Valdomiro de Souza que caminha na Lagoa há 12 anos disse que quase se machucou enquanto estava caminhando. “Uma um homem foi lançar o molinete e acabou enroscando o anzol em minha camiseta. Por pouco ele teria acertado o meu olho. As pessoas precisam dar valor a Lagoa, e, principalmente, saber até que ponto podem chegar. Eu entendo que muitos pescam na Lagoa até como forma de sustento, mas elas devem ficar mais atentas para não provocar acidente”, disse.