
Luan Pereira Batista foi condenado a 25 anos e 26 dias de reclusão em regime fechado pela morte de Valdeir Ferreira Viega, em abril de 2015, em Três Lagoas. O júri popular foi realizado nesta quarta-feira (22) no Fórum da cidade.
A vítima era um boliviano de 23 anos, que morava no Residencial Novo Oeste, em Três Lagoas. O corpo foi encontrado por um pescador, próximo à região conhecida como Lago do Cargil, no bairro Jupiá.
Valdeir tinha deficiência mental, e foi encontrado com 15 perfurações de faca espalhadas pelo tórax, face e pescoço, além das mãos amarradas para trás, sobrancelhas raspadas e unhas pintadas, em sinais claros de tortura.
De acordo com as investigações, sete pessoas teriam se reunido e decidido pela morte de Valdeir, que até então era suspeito de praticar estupros no bairro. A morte dele foi decida pelo “tribunal do crime”.
Após a morte, o réu ainda teria tentado esconder o cadáver no local. No entanto, segundo consta no processo, nenhuma acusação feita à vítima foi confirmada.
Devido ao número elevado de réus, à complexidade do crime, e às acusações diferentes que pesam sob eles, o julgamento foi desmembrado . Outros seis acusados pelos crimes serão julgados dia 3 de setembro.