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Editorial

Ano Novo, Vida Nova

Leia editorial do Jornal do Povo deste sábado

Leia editorial do Jornal do Povo deste sábado - Divulgação
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A  canção de Lulu Santos, como Uma Onda, diz: “Nada do que foi será do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará …” nos convoca nesta passagem para o Ano Novo de 2023 olhar para frente e para o alto, expressando nos nossos gestos e palavras uma vontade sem fim de mudar para melhor. Quando ingressamos em um Novo Ano reafirmamos esse propósito, recolhendo do passar do tempo lições, sejam elas de conquistas ou adversidades. Assim renovarmos desejos por dias melhores.

Todos, sem dúvida, queremos o melhor para as nossas vidas, nossas famílias, nossos filhos, netos, amigos, assim como para todos que fazem parte do nosso círculo familiar, como para aqueles que conosco comungam a jornada diária. Aliás, o menestrel Lulu Santos, lembra na sua magnífica canção que “tudo que se vê não é igual ao que a gente viu em um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo”. 

Assim queremos que seja o Novo Ano, porque nada valerá para novos propósitos, se persistirmos nos erros ou em afirmações teimosas, que remetem a conceitos, ideias distorcidas ou mal ajambradas, desconcertantes, sem amparo pela sociedade organizada. O Ano Novo nos remete sempre a reafirmação de boas práticas na construção da própria vida na esperança de sermos melhores no trato com o próximo, seja ele quem for, sem discriminação, preconceito de cor, raça ou credo e gênero.  Julgar e emitir juízo de valor sobre pessoas ou condutas, atos e fatos é uma difícil decisão para qualquer um, considerando que todos somos passíveis de imperfeições. Na vida temos que encarar a realidade do cotidiano, tirando lições, aprendendo para evoluir.

Se no Novo Ano em que ingressamos renovamos propósitos, porque não colocamos em prática a tolerância, o respeito ao próximo, o acatamento a diversidade, o combate a fome, a desigualdade e ao exercício da tolerância, entre tantas outras condutas que temos por obrigação observar? Porque não renovar em nós mesmos a tolerância, o amor ao próximo, a compreensão na divergência ideológica, respeitado os princípios da liberdade de expressão na forma preconizada na Constituição Federal que rege a vida dos cidadãos? Certamente, se tivermos capacidade para comungar princípios elevados, estaremos participando da construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Estamos ingressando em um novo tempo e rogamos paz e prosperidade para o próximo. Também, é tempo desejar sucesso aos nossos governantes que a partir deste 1º de janeiro assumem os destinos do nosso país e do nosso Estado. E em fevereiro aos novos Congressistas e deputados estaduais. O momento impõe compreensão, paz, concórdia, para que num ambiente de boas rogativas, luz e energia, haja inspiração para a realização de ações com resultados edificantes, os quais, certamente, nos remeterão para dias melhores para o nosso povo. E, ao finalizar essa breve reflexão e continuando na inspiração da letra da canção de Lulu Santos, porque não dizer, também: “não adianta fugir, nem mentir para si mesmo agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro… sempre” no país e no coração de cada um. Feliz Ano Novo, que venha um novo tempo, uma nova vida.