O bloco partidário formado pelo PSDB, PPS, DEM e PSB só fechará acordo para apoio ao pré-candidato na majoritária, em Três Lagoas, após a garantia de que esses partidos serão parceiros efetivos na administração municipal e não coadjuvantes. Nessa quinta-feira, representantes das agremiações que compõem o bloco decidiram que vão conversar a partir da próxima semana com os dois pré-candidatos a prefeito, Márcia Moura (PMDB) e Ângelo Guerreiro (PSD), para ouvir seus planos de governo e saber quais seriam as propostas deles em relação ao bloco.
O presidente do PMDB, o deputado estadual Eduardo Rocha, comentou nesta semana que só conversará a respeito de secretarias e cargos na administração após fechar o arco de alianças com os partidos em apoio à reeleição de Márcia Moura. Apesar disso, a presidente do PSDB, Fátima Montanha, disse que o bloco não vai fazer acordo “no escuro”, sem ter a clareza de qual será a participação desses partidos na futura administração municipal. “Não vamos fechar acordo sem sabermos se teremos espaço dentro da administração”, destacou Fátima. Ela ressaltou que esse posicionamento é válido para os dois partidos que têm pré-candidatos a prefeito.
Fátima Montanha afirmou que a prioridade do bloco é conhecer o programa de governo do PMDB e do PSD, mas que a definição sobre a participação desses partidos na administração, assim como a discussão em relação ao vice-prefeito, faz parte do processo. A vereadora Marisa Rocha (PSB) já havia declarado que a intenção do seu partido era reivindicar a Secretaria de Assistência Social.
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De acordo com a presidente do diretório do PSDB, todas as agremiações que compõem o bloco têm condições de indicar um nome para ser o vice-prefeito. “No PSDB, há o meu nome; no PPS, tem o Hélio Morales e a Lourdes Palhares; no PSB, a vereadora Marisa Rocha e o médico Antônio João Campos de Carvalho; e no DEM, tem o vereador Celso Yamaguti, entre outros nomes”, salientou.
Eduardo Rocha disse que a intenção é de que o vice de Márcia Moura seja dos partidos aliados, mas que esse é um assunto que também só será discutido em junho, após concluir o arco de alianças.
Em relação ao vice de Guerreiro, o PSD já tem um acordo a partir do qual o nome será uma indicação do PT. Entretanto, Fátima destacou que já existe uma conversa em nível de diretório estadual de que, se necessário, o PT poderia abrir mão de indicá-lo, a fim de ampliar o leque de alianças em apoio a Guerreiro.
