
Está previsto para o mês de março o início dos cursos de qualificação profissional para as pessoas que pretendem trabalhar nas obras de construção da fábrica de fertilizantes da Petrobras. Inicialmente, o Senai deverá oferecer 1.400 vagas nas áreas de construção civil, manutenção, montador, soldador, entre outras. Além dos três-lagoenses, os moradores das cidades vizinhas também terão a oportunidade de fazer os cursos.
De acordo com informações do Senai, no próximo mês haverá uma reunião com representantes de algumas prefeituras para tratar do assunto, já que os cursos serão extensivos aos moradores das cidades vizinhas. O Senai e a Petrobras estão terminando de fechar o cronograma dos cursos, os quais devem acontecer, por etapas, até 2013.
O Senai deve abrir ainda processo seletivo para qualificar 500 pessoas que deverão trabalhar na fase de operação da fábrica. A Petrobras deverá realizar parceria com a Missão Salesiana, a fim de preparar 480 jovens de famílias carentes para que possam participar do processo seletivo.
Em julho do ano passado, o Senai havia informado que cerca de cinco mil trabalhadores seriam qualificados e que os cursos deveriam começar no final de 2011. Entretanto, por questões burocráticas, o processo de qualificação profissional ainda não foi iniciado. O consórcio construtor, formado pelas empresas GDK, Sinopec e Galvão Engenharia, já iniciou o processo de contratação de trabalhadores.
Em razão da falta de mão de obra na área da construção civil em Três Lagoas, as empresas estão trazendo uma grande quantidade de trabalhadores de outros estados. Inclusive, têm anunciado as vagas de emprego nas cidades vizinhas.
EMPREENDIMENTO
A fábrica de fertilizantes da Petrobras, disputada por vários estados do Brasil, foi orçada em R$ 3,897 bilhões. Segundo sua assessoria, as obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) vão gerar até 5,4 mil empregos diretos e 16,2 mil empregos indiretos. A fábrica entrará em operação em setembro de 2014. A unidade oferecerá ao mercado 1.210 mil t/ano de ureia e 81 mil t/ano de amônia. A obra é integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os recursos são da Petrobras.