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Acidentes matam 11 motociclistas só neste ano no trânsito de Três Lagoas

Número de 2018 é quase o dobro do total registrado no mesmo período do ano passado; mulheres são minoria entre vítimas

Das 11 mortes deste ano, oito foram de homens e três mulheres. Todos motociclistas - Imagem cedida
Das 11 mortes deste ano, oito foram de homens e três mulheres. Todos motociclistas - Imagem cedida

De janeiro até agora, 11 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Três Lagoas. No mesmo período do ano passado foram seis mortes. Em todo ano de 2017, o trânsito fez 17 vítimas fatais na cidade.

A morte mais recente no trânsito foi a do mecânico de máquinas florestais Luiz Fernando Costa da Silva, de 37 anos, que se envolveu em um acidente no dia 12 de julho, na avenida Clodoaldo Garcia esquina com a rua Bruno Pholl, no bairro Santos

Dumont, em Três Lagoas. Ele bateu com outra moto, por volta das 7h – horário de movimento intenso de veículos na avenida.  
Luiz Fernando foi socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência (Samu) e levado ao Hospital Auxiliadora de Três Lagoas. No mesmo dia, foi transferido para um hospital de Araçatuba (SP).  Após 14 dias de internação, foi constatada morte encefálica. A família autorizou a doação de órgãos, realizada ontem por uma equipe de médicos de São José do Rio Preto (SP).

O outro motociclista, de 31 anos, foi levado ao hospital de Três Lagoas e liberado.

PERFIS

Das 11 mortes deste ano, oito foram de homens e três mulheres. Todos motociclistas. Em 2017, 12 homens e cinco mulheres morreram em batidas no trânsito.  

Segundo a diretora do Departamento Municipal de Trânsito, Creuza Ramos, as avenidas Clodoaldo Garcia e Filinto Müller – extensão uma da outra – são as “campeãs” de acidentes de trânsito, embora sejam bem sinalizadas, como ressaltou.

Creuza disse ainda que todos os acidentes ocorreram por imprudência de algum condutor. “Algum dos envolvidos [nos acidentes] não respeitou a sinalização, geralmente por excesso de velocidade”, disse.

“Os acidentes ocorrem, geralmente, por imprudência. A cidade está bem sinalizada, tem placas, redutores de velocidade, mas, infelizmente nem todos respeitam”, ressalta Creuza, que lamentou mais uma morte ocorrida no trânsito.

Ainda segundo a diretora, o departamento mantém campanhas educativas, de respeito à sinalização e ao pedestre. Mas, diante da quantidade de acidentes com motos, Creuza disse que o departamento vai intensificar campanhas voltadas a motociclistas.  “A moto é mais vulnerável, por isso da maioria das mortes ser com motociclistas”, esclarece.

A diretora defende ainda fiscalização mais rigorosa e punição aos condutores que não respeitam as leis de trânsito.