De janeiro até agora, 11 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Três Lagoas. No mesmo período do ano passado foram seis mortes. Em todo ano de 2017, o trânsito fez 17 vítimas fatais na cidade.
A morte mais recente no trânsito foi a do mecânico de máquinas florestais Luiz Fernando Costa da Silva, de 37 anos, que se envolveu em um acidente no dia 12 de julho, na avenida Clodoaldo Garcia esquina com a rua Bruno Pholl, no bairro Santos
Dumont, em Três Lagoas. Ele bateu com outra moto, por volta das 7h – horário de movimento intenso de veículos na avenida.
Luiz Fernando foi socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) e levado ao Hospital Auxiliadora de Três Lagoas. No mesmo dia, foi transferido para um hospital de Araçatuba (SP). Após 14 dias de internação, foi constatada morte encefálica. A família autorizou a doação de órgãos, realizada ontem por uma equipe de médicos de São José do Rio Preto (SP).
O outro motociclista, de 31 anos, foi levado ao hospital de Três Lagoas e liberado.
PERFIS
Das 11 mortes deste ano, oito foram de homens e três mulheres. Todos motociclistas. Em 2017, 12 homens e cinco mulheres morreram em batidas no trânsito.
Segundo a diretora do Departamento Municipal de Trânsito, Creuza Ramos, as avenidas Clodoaldo Garcia e Filinto Müller – extensão uma da outra – são as “campeãs” de acidentes de trânsito, embora sejam bem sinalizadas, como ressaltou.
Creuza disse ainda que todos os acidentes ocorreram por imprudência de algum condutor. “Algum dos envolvidos [nos acidentes] não respeitou a sinalização, geralmente por excesso de velocidade”, disse.
“Os acidentes ocorrem, geralmente, por imprudência. A cidade está bem sinalizada, tem placas, redutores de velocidade, mas, infelizmente nem todos respeitam”, ressalta Creuza, que lamentou mais uma morte ocorrida no trânsito.
Ainda segundo a diretora, o departamento mantém campanhas educativas, de respeito à sinalização e ao pedestre. Mas, diante da quantidade de acidentes com motos, Creuza disse que o departamento vai intensificar campanhas voltadas a motociclistas. “A moto é mais vulnerável, por isso da maioria das mortes ser com motociclistas”, esclarece.
A diretora defende ainda fiscalização mais rigorosa e punição aos condutores que não respeitam as leis de trânsito.