
Assim como em todo o Estado, Três Lagoas tem déficit de policiais civis e militares, o que dificulta a investigação e redução de crimes. Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), Giancarlo Miranda, em todo o Estado há carência de mil policiais civis.
Em Três Lagoas, segundo ele, seriam necessários, no mínimo, 50 para atender a demanda das delegacias “que estão em situação precária”. A 3ª Delegacia, por exemplo, funciona com apenas um delegado e um investigador, que também registra os boletins de ocorrências.
A falta de profissionais nas delegacias, de acordo com o sindicalista, reflete no acúmulo de inquéritos sem conclusão. Além disso, destacou que o município necessita de uma Delegacia da Infância e Juventude. Ressaltou ainda a necessidade de aumentar o efetivo da Delegacia da Mulher.
O comandante do 2º Batalhão da PM de Três Lagoas, major Ênio de Souza, disse que o ideal é que a cidade tivesse o dobro de policiais. O governo do Estado abriu no mês passado inscrições para um concurso que prevê o preenchimento de 438 vagas no Estado, sendo 388 para formação de soldados e 50 para oficiais.