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Três Lagoas

Econg denuncia mortandade de peixes no rio Paraná

A Econg informou que já apresentou o problema ao MPF de Três Lagoas, Araçatuba e Presidente Prudente

Peixes mortos são vistos quase todos os dias boiando nas águas do rio Paraná -
Peixes mortos são vistos quase todos os dias boiando nas águas do rio Paraná -

 

A Organização Não Governamental (ONG) de Defesa do Meio Ambiente da cidade de Castilho (SP) – Econg, baseada em denúncias de pescadores e da população ribeirinha do rio Paraná, alerta para a mortandade de peixes, que vem sendo constatada periodicamente.

Segundo a entidade regional de defesa do meio ambiente, “nenhuma atitude concreta por parte de autoridades está sendo tomada para impedir a continuidade da situação que é de alto impacto ambiental”.

A Econg informou que já apresentou o problema ao Ministério Público Federal de Três Lagoas, Araçatuba e Presidente Prudente, através de ofícios, e-mails e fotos com o intuito de que se resolva com urgência o fenômeno que vem acontecendo todos os anos neste período “sem que seja apurado alguma coisa ou que alguém seja responsabilizada pelo caos instalado”.

Pacus, piaparas, piraputangas, dourados, piaus, piauçu são os peixes mais atingidos, mas seguindo membros da Econg e vários pescadores profissionais que estão permanentemente observando a situação e fotografando tudo, o armal, peixe de fundo de rio também começa a aparecer boiando nas águas.

Segundo Roberto Franco, presidente da Econg, “ou está acontecendo aí uma hipocrisia sem tamanho de quem finge que vê e não quer enxergar nada ou de quem vem provocando a situação e se esconde atrás de alguém ou de algo. É necessário abrir uma investigação profunda que ponha fim a este lamentável e persistente acontecimento”, disse.

Segundo Franco “se juntarmos os peixes mortos pelo apagão de novembro e os que estão morrendo agora, são toneladas de peixes em desova sendo exterminados e ninguém parece querer dar conta disso”.

A entidade espera que as autoridades sejam rígidas na investigação dos fatos e acredita que não será difícil identificar os culpados pela situação que vem provocando medo e preocupação entre os pescadores profissionais e mesmo entre alguns comerciantes que procuram trabalhar com o turismo ecológico na região do rio Paraná.

“Vamos aguardar o desenrolar das coisas, agora que o Ministério Publico Federal esta acionado, acredito que em breve vamos resolver em definitivo esse problema no rio Paraná”, afirma Alcebíades, pescador profissional que vem constatando e documentando  permanentemente os fatos acontecidos no rio.