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Três Lagoas

Egídio Thomé passa a ser a rua de maior fluxo de veículos

Em vários pontos, asfalto trouxe a formação de pequenos centros empresariais

Em vários locais tem padaria, farmácia, bar, lanchonete, mecânica e até pizzaria -
Em vários locais tem padaria, farmácia, bar, lanchonete, mecânica e até pizzaria -

São inumeráveis os benefícios que a comunidade recebe, quando uma determinada rua é pavimentada. Quando essa rua é a principal via de ligação de um bairro a outro, além do aumento do fluxo do tráfego de veículos, os resultados positivos para os moradores são ainda maiores, porque o asfalto valoriza comercialmente as propriedades e acaba também trazendo outras benfeitorias e serviços.

Um exemplo dessa transformação é a rua Egídio Thomé, que, a partir de 2006 começou a se destacar no mapa da Cidade, como a principal rua de fluxo do trânsito urbano, perdendo apenas das cinco avenidas, ou seja, da Clodoaldo Garcia, Filinto Müller, Eloy Chaves, Rosário Congro e Ranulpho Marques Leal.

Pavimentada em toda a sua extensão, de quase quatro quilômetros, a rua Egídio Thomé começa no Alto da Boa Vista, atravessa os bairros Interlagos, Lapa, Vila Nova, JK, Jardim Alvorada, Vila Alegre, Vila Piloto e termina em Jupiá, na passagem da linha férrea.

Em toda a sua extensão esta via pública urbana atravessa as avenidas Filinto Müller, Antônio Trajano e Ranulpho Marques Leal, nas imediações do Parque de Exposições Joaquim Marques de Souza. Além de ser a principal via de acesso a este importante local de eventos empresariais, artísticos e culturais, a rua Egidio Thomé é via de acesso às faculdades AEMS e Unidade II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A rua também é rota obrigatória de tráfego de veículos para quem se dirige a Jupiá, Clínica da Criança, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Cargil e outras importantes indústrias e cerâmicas.

COMÉRCIO
Com a chegada do asfalto, em vários bairros, formaram-se pequenos pontos comerciais, cuja tendência é crescer com o surgimento de novos negócios. Exemplo disso está na divisa dos bairros JK e Vila Nova, na altura do número 2.160 da rua Egídio Thomé.

Nesse local, de início, antes do asfalto, havia apenas uma padaria, um bar e uma pequena oficina de veículos. Com a chegada do asfalto, nessa mesma quadra, além desses estabelecimentos comerciais, surgiram uma farmácia, uma pizzaria, borracharia, oficina mecânica e outros serviços.

“Em 1978, uns anos depois que me mudei para cá, a gente nem sabia direito por onde a rua passava. Existia o traçado só na Prefeitura, mas não havia a rua. Eram só árvores, tocos, e amontoados de areia. A gente mesmo, com  a família, é que procuramos fazer a primeira picada, arrancando tocos e árvores e limpando tudo para as pessoas saberem onde era a rua”, contou João de Souza Pinto. Ele contou que mora na rua Egídio Thomé, na Vila Nova, há 39 anos.

“Agora tudo aqui está um paraíso. Tudo melhorou com o asfalto. Não podemos reclamar”, disse. No entanto, João Pinto não deixou de reclamar do comportamento dos motoristas, “que se aproveitam do asfalto novo para correr demais. Precisamos mais redutores de velocidade para essa gente não abusar”, pediu.

Atraído pela movimentação de pedestres e de veículos, o empresário Cleiton Leal montou uma farmácia na mesma quadra da rua. “Com a vinda do asfalto, acredito que este ponto comercial será ainda melhor”, disse. Ele também reclama do excesso de velocidade dos veículos. “Precisamos de alguma coisa que impeça que isto continue assim. Temos um redutor de velocidade (taxões), mas os motoristas não obedecem”, disse. Ele se referiu também ao problema de segurança. “A polícia passa sempre, mas deveria parar um pouco por aqui. A presença da polícia sempre inibe os bandidos”, comentou.

Dono de uma padaria, há mais de sete anos naquela mesma quadra, o comerciante Alfredo Ivo Pimentel viveu o transtorno de estar estabelecido numa rua de terra e sem asfalto. “Era difícil manter tudo limpo. A gente acabava de limpar, sujava tudo de novo. Quando não era a poeira era a lama que os fregueses traziam grudada nos pés”, lembrou.

“Com o asfalto, melhorou muito o meu comércio. Agora consigo manter tudo limpo”, contou.

Pimentel, apesar de contente com a chegada do asfalto e o aumento do movimento de fregueses, acredita “que muito ainda precisa melhorar”, disse. Ele se referiu à falta de canalização de esgoto, melhoria da iluminação pública, redutores de velocidade e presença mais ostensiva da polícia.