Esta cada vez mais distante de Três Lagoas receber os R$ 1,8 milhão do governo federal para a retirada dos destroços das quadras cobertas que desabaram com o temporal que atingiu Três Lagoas no dia 27 de setembro do ano passado.O coordenador da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, coronel Ociel Ortiz disse que dificilmente o município receberá este recurso, a não ser que aja um envolvimento forte da classe política.
Ortiz explicou que a dificuldade se deve ao fato do problema ter ocorrido no ano passado, e o dinheiro não está incluído no Orçamento deste ano. Ele afirmou que o recurso não será liberado pelo Ministério da Integração Nacional, e sim pelo Tesouro Nacional, o que dificulta ainda mais a possibilidade dos R$ 1,8 milhão ser liberado.
Para o coordenador da Defesa Civil de MS, é mais fácil a liberação dos recursos para as cidades atingidas este ano, do que para os municípios afetados em 2010. Tanto que, ontem foram liberados R$ 3 milhões para reconstruir estradas e pontes destruídas com as chuvas dos últimos meses que castigaram o Estado. “Este recurso está empenhado neste ano, então a liberação é mais fácil”, argumentou.
Ainda de acordo com Ortiz, os recursos para Três Lagoas e outros municípios atingidos pelas chuvas do ano passado estão como restos a pagar no Tesouro Nacional, que tem mais de 600 empenhos a liberar “O recurso previsto no Orçamento deste ano não pode pagar gastos do exercício anterior, por isso que acho difícil Três Lagoas e outros municípios receberem esse repasse, mas na política tudo é possível, se tiver um envolvimento forte da bancada política do Estado, pode ser que seja liberado”, afirmou.
RETIRADA DAS QUADRAS
Em relação ao ofício encaminhado pela prefeita Márcia Moura (PMDB) a Defesa Civil Nacional, Ociel Ortiz disse que o secretário do órgão em Brasília teria se posicionado favorável a retirada dos destroços das quadras da Lagoa Maior, mesmo com o recurso não sendo liberado.
Todavia, solicitou que a Prefeitura encaminhasse um ofício. “Tendo um documento autorizando, não tem problema os destroços serem removidos. Acredito que isso será possível” adiantou.