
A falta de duas testemunhas inscritas por advogados de acusação para depoimento no processo da morte de Camilo de Freitas da Silva forçou o juiz do caso a remarcar a audiência de "instrução" realizada nesta segunda-feira (8) no Fórum de Três Lagoas.
As testemunhas serão intimadas pela segunda vez e deverão ir à nova audiência, prevista para 22 de novembro deste ano.
Camilo foi assassinado com uma facada pela cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 38 anos, dia 20 de maio deste ano, no bairro Lapa, zona Norte da cidade, durante uma briga de rua.
Joice está presa desde 22 de maio em uma cela do presídio feminino de Três Lagoas. Advogados contratados por ela pedem liberdade condicional com alegação de bons antecedentes criminais, residência fixa e para cuidar de um filho adolescente.
Desde o crime, a Justiça negou outros três pedidos semelhantes.
O juiz Rodrigo Pedrini Marcos não aceitou argumento da defesa para desqualificação de uma testemunha de acusação, de que haveria "relação íntima" com a mulher de Camilo, Laís Fontoura. Uma gravação não foi considerada "prova suficiente" para a relação.