Em entrevista à reportagem do JPNEWS na tarde desta quinta-feira (12), o major Ênio de Souza, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, revelou que os quatro homens que disparam contra os policiais portavam revólveres calibres 38 e 32. Quatro armas, 4,7 kg de maconha, além de celulares foram apreendidos.
Feridos, eles foram levados ao Hospital Auxiliadora, mas não sobreviveram. A PM acredita que este armamento seria atirado pela muralha do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, assim como drogas.
Tanto a quantidade de drogas, quanto a idade e identidade dos envolvidos foram divulgados oficialmente pela PM. Entretanto, a assessoria de imprensa do Hospital Auxiliadora informou que se trata de jovens. Um deles, inclusive, aparenta ser adolescente. “Usavam armas comuns, de fácil acesso. A princípio, estavam a pé e quando foram surpreendidos, no momento da abordagem, resolveram enfrentar os policias, com tiros. Nenhum deles portavam documentos”, disse o major.
Os homens jovens flagrados tinham quatro revólveres de calibres 38 e 32. “A intensão pode ter sido de apenas jogar as armas e as drogas, mas como foram surpreendidos pelos policiais, resolveram enfrentar as equipes da força tática e a radiopatrulha da PM”, disse.
O major Ênio disse que estranhou a quantidade de envolvidos no tráfico de drogas no muro do presídio. “Esta situação já acompanhávamos há algum tempo, em volta do presídio. O que me estranhou foi a quantidade de envolvidos nesta situação. Geralmente são uma ou duas pessoas. Desta vez, haviam quatro. Tivemos a preocupação da superioridade numérica na ação policial, que é um a grande preocupação. Graças a técnica e ao princípio de segurança e o conhecimento policial, não houve ninguém do efetivo ferido na situação”, disse o major.
Ainda não foi precisada pelos militares, a quantidade de droga recuperada na ocorrência.
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