
Mesmo com a redução de 27% nos casos prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul em 2025, o Ministério da Saúde reforça que o combate ao Aedes aegypti deve continuar. Nesta segunda-feira (3), a pasta lançou a campanha nacional “Não dê chance para a dengue, zika e chikungunya”, com foco na prevenção das arboviroses e na mobilização da população.
Além da nova campanha, o ministério anunciou o investimento de R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle vetorial em todo o país, incluindo armadilhas inteligentes e mosquitos estéreis, além de ações de vigilância em regiões de maior risco.
“Mesmo com essa melhora, não podemos baixar a guarda. A dengue continua sendo a principal endemia do país, e o impacto das mudanças climáticas amplia o risco de transmissão em regiões onde antes o mosquito não existia”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em Mato Grosso do Sul, o estado registra atualmente 13,4 mil casos prováveis de dengue, uma redução significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando foram notificados 18,5 mil casos. O número de mortes também caiu — foram 18 óbitos confirmados neste ano, contra 29 no mesmo período do ano passado.
Mesmo com a queda nos indicadores, o Ministério da Saúde reforça que a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de combate à doença. A população deve manter os cuidados básicos, como eliminar recipientes que acumulam água e permitir a entrada dos agentes de endemias nas residências para vistoria e orientação.
*Informações da Assessoria do Ministério da Saúde