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Previsão

Frente fria chega na próxima semana, mas frio intenso será nos primeiros dias de junho

Três Lagoas vai sentir os efeitos de uma frente fria que está prevista para a partir de 28 de maio

 Primeira quinzena registrará as menores temperaturas do ano em Três Lagoas. Foto: Arquivo/RCN 67.
Primeira quinzena registrará as menores temperaturas do ano em Três Lagoas. Foto: Arquivo/RCN 67.

Três Lagoas vai sentir os efeitos de uma frente fria que está prevista para avançar sobre Mato Grosso do Sul a partir do dia 28 de maio, encerrando um período de calor intenso e baixa umidade que vem marcando os últimos dias. A previsão é de que o fenômeno traga uma leve chance de chuva para a região, mas o destaque será a queda acentuada das temperaturas, com os termômetros podendo marcar mínimas entre 16ºC e 18ºC e máximas que não devem passar dos 22ºC entre os dias 28 e 30.

De acordo com Vinícius Sperling, meteorologista do Centec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), o ar frio que acompanha a frente vai se intensificar nos primeiros dias de junho, quando Três Lagoas poderá registrar temperaturas mais baixas do ano, com mínimas entre 12°C e 14°C. “Embora a janela de previsão ainda esteja um pouco distante e possa sofrer alterações, os indicativos apontam para uma queda significativa na temperatura”, explica o especialista.

Após a passagem da frente fria, o tempo seco e quente, típico do inverno sul-mato-grossense, deve predominar novamente. O retorno do calor será gradual, e as máximas nos primeiros dias de junho devem oscilar entre 22ºC e 25ºC.

Trimestre
Para o próximo trimestre — junho, julho e agosto —, a previsão para Três Lagoas e toda a região Leste do Estado é de um padrão de chuvas próximo à média histórica. “Isso significa um cenário mais normal, sem extremos de excesso ou ausência de chuva”, destaca Sperling. No entanto, ele lembra que, climatologicamente, esses são os meses mais secos do ano em Mato Grosso do Sul.

Esse período é caracterizado não apenas pela escassez de chuvas, mas também pela baixa umidade relativa do ar e pela elevação gradual das temperaturas, especialmente quando há longos intervalos sem precipitação, que podem superar 30 dias consecutivos. “Essa combinação de tempo seco e temperaturas acima da média histórica aumenta o risco de incêndios florestais na região”, alerta o meteorologista.

Assim, a chegada da frente fria e o breve alívio nas temperaturas não devem afastar a preocupação com os efeitos típicos do inverno sul-mato-grossense: ar seco, calor progressivo e maior vulnerabilidade a focos de incêndio, principalmente em áreas de vegetação nativa.