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PL tenta se reoganizar no MS

Leia a coluna observatório do Jornal do Povo, da edição, deste sábado (3)

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Foto: divulgação
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Comando

O deputado estadual Coronel David assumiu a presidência municipal do PL em Campo Grande, com aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. A missão é clara: reorganizar e fortalecer o partido na capital, substituindo o Tenente Portela, que acumulava os cargos de presidente estadual e municipal. Em Três Lagoas, a pecuarista Mara Cristina Viana Belchior foi anunciada como nova presidente do diretório municipal. A composição inclui ainda Carlos Vinícius de Melo Camargo Amaral de Souza, como primeiro vice-presidente, e Marcelo Tabone Neves, no cargo de tesoureiro.

Reconfiguração
O tabuleiro político nacional vai mudar até o fim do ano. O União Brasil, fruto da fusão entre DEM e PSL, se prepara para uma federação com o Progressistas (PP). Já o PSDB deve se fundir com o Podemos, unindo forças em uma tentativa de aumentar a competitividade eleitoral. Embora federação e fusão sejam modelos diferentes, ambas estratégias visam consolidar espaço e garantir sobrevida a legendas que perderam protagonismo nos últimos anos.

Força
A possível fusão entre PSDB e Podemos criará uma das maiores bancadas municipais em Mato Grosso do Sul. Juntos, os partidos somam 297 vereadores nas 79 câmaras municipais do estado — 256 tucanos e 41 do Podemos. A união também consolida o domínio sobre seis cadeiras na Assembleia Legislativa, sete deputados federais e 44 prefeituras, incluindo a de Três Lagoas, onde o prefeito Cassiano Maia é do PSDB. Os dois partidos ainda reúnem 21 vice-prefeitos no estado. E o PSDB, ainda conta com o governador Eduardo Riedel.

Urgência
A Câmara Municipal de Três Lagoas tem sido palco de críticas por parte dos vereadores contra o uso recorrente do regime de urgência em projetos encaminhados pelo Executivo. Propostas relevantes têm sido protocoladas minutos antes das sessões e colocadas em votação sem tempo hábil para análise. Foi o caso do projeto que autoriza a implantação de parklets, que visa a regulamentação das calçadas e estacionamentos, apresentado instantes antes do início da sessão. Apesar da tentativa de acelerar a votação, a pressão dos parlamentares fez com que o regime de urgência fosse retirado de pauta. A manobra do Executivo, no entanto, acendeu o alerta: a pressa pode ser, na verdade, estratégia.