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Professor de Medicina da UFMS fala sobre projeto “PET - Saúde Digital”

O PET - Saúde Digital contará com 144 bolsas para profissionais de diferentes áreas, incluindo saúde, tecnologia da informação e até jurídica

O projeto terá duração de dois anos, com possibilidade de continuidade por meio de núcleos de pesquisa em saúde digital. Foto: Antônio Luiz/RCN 67.
O projeto terá duração de dois anos, com possibilidade de continuidade por meio de núcleos de pesquisa em saúde digital. Foto: Antônio Luiz/RCN 67.

O curso de medicina da UFMS em Três Lagoas lançou oficialmente nesta quinta-feira (21), o projeto PET – Saúde Digital, uma iniciativa do Ministério da Saúde que tem como objetivo promover o uso de tecnologias para a melhoria da saúde no município. O programa vai atuar em parceria com a prefeitura e inclui capacitação de profissionais e aplicação de ferramentas digitais em unidades de atendimento.

O professor e médico do curso de medicina da UFMS, Alisson Oliveira, explicou que o projeto busca integrar tecnologia e saúde de forma eficiente.

“As tecnologias já são usadas em saúde, desde prontuários eletrônicos até telemedicina, mas o objetivo é mapear como elas estão sendo aplicadas e aprimorar esses processos para beneficiar a população”, afirmou.

O PET – Saúde Digital contará com 144 bolsas para profissionais de diferentes áreas, incluindo saúde, tecnologia da informação e até jurídica. No município, 31 bolsistas atuarão em unidades de atenção primária, como postos de saúde, UPA e consultórios de rua, com a perspectiva de expandir o projeto para todas as regiões de Três Lagoas e servir como modelo para municípios vizinhos.

Segundo Oliveira, a iniciativa deve melhorar o atendimento ao paciente, reduzir a burocracia e permitir que os profissionais de saúde dediquem mais tempo ao lado humano do atendimento.

“Se usamos tecnologia para agilizar o trabalho, o lado mais humano do atendimento se sobressai e as pessoas são melhor assistidas”, destacou.

O projeto terá duração de dois anos, com possibilidade de continuidade por meio de núcleos de pesquisa em saúde digital. Além disso, haverá foco em telemedicina, permitindo atendimento remoto e consultoria entre profissionais de diferentes localidades.

O curso de medicina da UFMS em Três Lagoas, com dez anos de existência, atende atualmente cerca de 360 alunos distribuídos ao longo do curso. Já foram formadas cinco turmas, e o programa PET -Saúde Digital deve contribuir para fixar profissionais no município, especialmente com a abertura de programas de residência médica nas áreas de medicina de família, clínica médica e cirurgia geral.

O professor Alisson Oliveira ressaltou a importância da parceria com a prefeitura e destacou que a universidade tem papel fundamental na promoção de saúde para a população.

“A universidade existe para estar lado a lado com a população e contribuir para a melhoria dos serviços”, afirmou.