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Conscientização

Setembro verde debate questão de acessibilidade em Três Lagoas

O objetivo é promover debates, palestras e atividades que reforcem a importância da acessibilidade e da garantia de direitos

Em alusão à campanha Setembro Verde, dedicada à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência, diversas ações estão sendo realizadas em Três Lagoas. Foto: Reprodução/TVC HD.
Em alusão à campanha Setembro Verde, dedicada à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência, diversas ações estão sendo realizadas em Três Lagoas. Foto: Reprodução/TVC HD.

Em alusão à campanha Setembro Verde, dedicada à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência, diversas ações estão sendo realizadas em Três Lagoas. O objetivo é promover debates, palestras e atividades que reforcem a importância da acessibilidade e da garantia de direitos.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Sandra Latta, destacou que as iniciativas também têm envolvido idosos, considerados parte do grupo de mobilidade reduzida.

“Eles também têm direito a usar a cidade com conforto, segurança e autonomia. Por isso, temos ido aos CRAS conversar diretamente com os idosos”, explicou.

Na última terça-feira, um seminário foi realizado na Câmara Municipal, com a participação de representantes de outras cidades, como Paranaíba e Aparecida do Taboado, interessados em conhecer o modelo adotado em Três Lagoas.

Durante a programação, foi anunciada a criação de uma comissão para elaborar o Plano Municipal de Assistência às Pessoas com Deficiência, que faz parte do programa federal Viver Bem. O documento deverá abranger áreas como saúde, educação, habitação, esporte e assistência social.

“É um plano que vai englobar vários setores e que queremos ver aprovado em até um ano e meio”, destacou Latta.

Outro avanço será o Marco Zero da acessibilidade no município. A prefeitura deve treinar o corpo técnico para fiscalizar projetos de novas edificações, que precisarão seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR). Já os imóveis construídos após 2004 terão de se adequar gradualmente, conforme um cronograma a ser definido em conjunto com entidades e o Ministério Público.

“Não é para assustar ninguém. Vamos trabalhar dentro da realidade, priorizando grandes indústrias e clínicas médicas, mas garantindo que a cidade avance”, disse Sandra.

Segundo a presidente do conselho, a expectativa é que, nos próximos anos, Três Lagoas se torne referência em acessibilidade.

“Aquilo que sonhamos lá atrás, na primeira reunião do conselho, está começando a se tornar realidade”, concluiu.