A prefeita Márcia Moura (PMDB) reuniu-se com um grupo de moradores do Parque São Carlos, na Rua Yamaguti Kankiti, altura do número 1929, no início da tarde deste sábado (9).
Com os moradores daquele bairro, estava também o vereador Jorge Aparecido Queiroz (PSDB), Jorginho do Gás, há 23 anos também morador do Parque São Carlos; o coordenador municipal da Defesa Civil, arquiteto Paulo Rebelo; e o diretor do Departamento de Obras e Serviços Públicos (DOS), Agamenon Alves de Oliveira.
Os moradores apresentaram à prefeita Márcia Moura uma série de reclamações, entre elas, os problemas de enchentes, causados pela falta de obras de drenagem de águas pluviais.
Segundo reclamam os moradores, com a pavimentação de algumas ruas do bairro, especialmente na rua Irmãos Cameschi, no Jardim Planalto, em períodos de chuvas intensas, o escoamento lento das águas pluviais tende a causar sérios problemas de alagamento e invasão das casas.
Para os moradores, o problema se agravou porque o leito da Rua Irmãos Cameschi, agora asfaltado, transformou-se em um verdadeiro córrego de escoamento das águas, que tendem todas a cair na Rua Yamaguti Kankiti, por falta de um projeto de drenagem.
Um morador chegou a dizer que a rua Irmãos Cameschi, desde a avenida Rafael de Haro até o Parque São Carlos, “transforma-se num verdadeiro rio e que toda a água corre para o nosso bairro”, reclamou o morador.
Ainda segundo os moradores, as obras de drenagem e de pavimentação da Rua das Marias e adjacências, que devem escoar as águas pluviais para o Córrego da Onça, estão paradas há meses.
Esta é uma obra do Governo Federal, também com participação de recursos do governo do Estado. É um projeto de mais de R$ 5,5 milhões, em execução há pouco mais de 4 anos, pela empreiteira Pactual. Desse total, já foram executadas obras, correspondentes a R$ 2,7 milhões. Dos serviços já executados e medidos, a Pactual ainda não recebeu R$ 500 mil. Por falta de pagamento, por parte do Governo Federal, a Pactual não teve respaldo financeiro para dar continuidade às obras. Representantes da empreiteira asseguraram que, logo que os repasses forem efetuados serão recomeçadas as obras.
Além do atraso nos repasses, as intensas chuvas que castigaram a Cidade e região, desde o final do ano passado, levaram a Pactual a suspender a obra, que deverá recomeçar, no final deste mês.