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MS tem mais de 80 acolhidos à espera da adoção

Quantitativo é menor que o número de famílias aptas à adoção, no entanto, critérios pré-estabelecidos retardam o processo

Quantitativo é menor que o número de famílias aptas à adoção, no entanto, critérios pré-estabelecidos retardam o processo - Foto: Reprodução/Live CBN
Quantitativo é menor que o número de famílias aptas à adoção, no entanto, critérios pré-estabelecidos retardam o processo - Foto: Reprodução/Live CBN

No próximo dia 25 de maio é comemorado o Dia Nacional da Adoção, uma forma de chamar a atenção e conscientizar a população sobre a importância desse ato de amor e cuidado. No Brasil, mais de 30 mil crianças e adolescentes esperam por uma família, conforme dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Deste total, 5.154 mil estão aptas a serem adotadas.

Para falar sobre o assunto, a Rádio CBN recebeu nesta terça-feira (17) o juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da comarca de Corumbá. Responsável pelo caso da recém-nascida Maria*, que perdeu a mãe sete dias após o parto e teve o caso repercutido no estado, Miglioranzi destacou que o quadro da bebê é grave.

“Ela passou recentemente da UTI neonatal para uma unidade de CTI, mas vem evoluindo satisfatoriamente dentro do quadro que ela apresenta. A justiça tem buscado, através desse caso, chamar atenção de toda a sociedade para a desmistificação da adoção, especificamente, de crianças em condições especiais” disse.

Em Mato Grosso do Sul, que serve como parâmetro para uma realidade nacional, existem 254 pessoas habilitadas à adoção e, por outro lado, apenas 87 crianças e adolescente em condições de adoção. “A pergunta é sempre a mesma: por que esse quantitativo não fecha? Não fecha porque as condicionantes elencadas pelos pretendentes à adoção acabam retardando esse processo”, explicou o juiz.

Confira a entrevista completa: