Foi concluído o processo de licitação para a construção do poço artesiano que vai substituir a água do palmito, em Três Lagoas. De acordo com o gerente regional da Sanesul, Álvaro Ricardo Calábria de Araújo, agora é necessário aguardar apenas alguns dias para que as empresas interessadas recorram ao processo.
Araújo adiantou que até o final deste mês deve sair a ordem de serviço que autorizará a construção do novo poço. A previsão é de que a obras sejam concluídas até julho deste ano, e, finalmente, o poço da água do palmito seja lacrado.
A água do palmito vem sendo utilizada por parte da população três-lagoense há mais de 30 anos. Nos últimos anos, vários questionamentos foram levantados. Um das perguntas mais frequentes era se essa água oferecia riscos à população que a consumia. Há quem dizia, inclusive, que ela não era potável. Mas, conforme Araújo, a água é tão boa quanto a outra que abastece a maior parte da cidade. “A água do palmito é saudável. A única diferença é que ela possui alguns minerais diferentes, uma vez que o poço é mais profundo. Ela também é mais quente”, explicou.
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Segundo Araújo, o poço só será lacrado porque foi perfurado pela Petrobras para procurar petróleo. Passados todos esses anos, a Petrobras passou a ser cobrada para que pudesse lacrá-lo. “Acredito que, por questões ambientais, a empresa também tenha sido cobrada para fechá-lo”, destacou.
Atualmente, a água do palmito abastece um terço da população, o equivalente a aproximadamente 30 mil pessoas. Alguns dos bairros abastecidos são: Santos Dumont, Planalto e Nossa Senhora Aparecida. A água do palmito é morna e agrada boa parte da população que a utiliza. Quando o poço for lacrado, essa população terá que voltar a usar chuveiro elétrico, pois a água será fria assim como nas residências que já são abastecidas pelos demais poços.
