
A demora na conclusão de laudos periciais do inquérito que apura a morte de Franciele Castilho da Silva e do empresário Marcos Gonçalves de Oliveira, dia 25 de julho deste ano, em uma fazenda próximo à rodovia BR-158, em Três Lagoas, impede o envio da investigação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
Apesar de um conjunto de provas de que Oliveira, de 65 anos, matou a mulher com um tiro e cometeu suicídio em seguida, a Polícia Civil depende dos laudos para fechar a investigação.
Dois laudos estão em andamento no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), em Três Lagoas, e outro no Instituto de Crminalística de Campo Grande. "Os exames de balística e dos cadáveres são feitos aqui mesmo na cidade", revelou a delegada Patrícia Peixoto Abranches, responsável pela investigação.
O exame feito na capital é em celulares apreendidos na casa da família. A delegada preferiu não revelar o que leva a polícia a procurar indícios dos motivos do crime por julgar que são detalhes importantes para a investigação.
O prazo para conclusão do inquérito vence dia 25 de agosto, mas pode haver prorrogação.