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Três Lagoas

Polícia Militar Ambiental completa 24 anos amanhã

A PMA conta com efetivo de 355 homens distribuídos em 25 subunidades, sediadas nos principais municípios

A Polícia Militar Ambiental (PMA) completa amanhã (19), 24 anos de proteção ao meio ambiente de Mato Grosso do Sul. Durante todo este tempo, a PMA mostrou várias ações decisivas de repressão e prevenção contra os crimes e infrações ambientais.

No mês de aniversário, diversas atividades serão realizadas com estudantes da Capital e interior. No município de Maracaju as oficinas de educação e teatro de fantoches vão chegar para cerca de 3 mil estudantes. Já em Ribas do Rio Pardo haverá a gincana “Óleo Limpo”, que é o recolhimento de óleo de cozinha usado. Em Campo Grande, no Parque Cônsul Assaf Trad, os policiais e crianças do Projeto Florestinha farão trabalhos educativos com a rede municipal de ensino.

Projetos

O Projeto Florestinha trabalha com crianças e adolescentes carentes de sete a 16 anos, ensinando a serem cidadãos com consciência ambiental. Em parceria com as prefeituras há acompanhamento escolar e demais atividades educacionais, além de reforço alimentar.

A PMA também implantou o projeto nas cidades de Corumbá, Três Lagoas, Bataguassu, Bonito, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Aquidauana, Anastácio e Coxim. A meta é atender mil crianças em todo o Estado. 

Já o Projeto de Educação Ambiental é desenvolvido pelo 15º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, por meio do Núcleo de Educação Ambiental com palestras em escolas públicas e privadas, exposição de animais empalhados, fotografias, teatros de fantoches, entre outros. Os alunos recebem informações sobre legislação ambiental.

Efetivo

A PMA conta com efetivo de 355 homens distribuídos em 25 subunidades, sediadas nos principais municípios. São várias equipes desenvolvendo fiscalização nos rios e em propriedades rurais, levando também conhecimento, informação e discutindo problemas com a população.

O trabalho repressivo e preventivo tem resultado na diminuição dos diversos crimes ambientais. Após a diminuição da caça ao jacaré, a PMA dedicou-se a combater a pesca predatória, entre outros crimes. No período da piracema, são montados postos avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras dos rios. As apreensões que chegavam a seis toneladas de pescado por piracema, caíram para média de duas toneladas, evitando, a depredação dos cardumes. 

A PMA também tem eficiência reconhecida nos trabalhos de combate aos desmatamentos ilegais, incêndios florestais, extração irregular de madeira, carvoarias e transporte de carvão irregular, caça, erosão e tráfico de animais silvestres. Além disso, há 24 anos exerce a captura de animais silvestres nos centros urbanos.

Histórico

Em 19 de março de 1987 foi ativada a Companhia Independente de Polícia Militar Florestal (CIPMFlo), com sede em Corumbá e efetivo de 80 policiais militares. Basicamente, o policiamento e a fiscalização destinavam-se a coibir, de forma repressiva, a caça ao jacaré, no pantanal sul-mato-grossense.

Em razão da unidade exercer toda a fiscalização ambiental no Estado, já no ano de 2000, o nome foi mudado para Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental, por força do Decreto Estadual 9773/2000.

Este decreto trouxe como prioridade as ações preventivas de Educação Ambiental, que hoje são executadas nas escolas, empresas e exposições da Capital e do interior, com instalação de um museu com animais empalhados, onde são ministradas palestras sobre fauna, tráfico de animais silvestres, pesca predatória, entre outros.