Preços abusivos serão combatidos na Expotrês

O presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Pascoal Luiz Secco, disse que não é possível interferir nos preços dos produtos vendidos dentro do Parque de Exposição Joaquim Marques de Souza, durante a Exposição Agropecuária e Industrial. Contudo, informou que os comerciantes não podem praticar preços abusivos, conforme prevê o contrato.

Essa questão foi tema de debate na sessão desta terça-feira, na Câmara Municipal. Alguns vereadores afirmaram que não adianta os portões serem abertos ao público e lá dentro os produtos serem vendidos por um valor abusivo. “No ano passado, uma garrafinha de água era vendida a R$ 4, R$ 5. Isso é um absurdo!”, disse o vereador Jorge Martinho. O vereador Fernando Milan declarou que também é contra essa prática.

Pascoal adiantou que, para este ano, haverá um trabalho de orientação e de fiscalização juntos aos comerciantes, a fim de que eles não pratiquem preços abusivos. Apesar disso, disse que o valor dos produtos dentro do recinto é mais alto em relação ao praticado pelo comércio, uma vez que os comerciantes precisam gastar com a locação do espaço no parque. “Eles vêm de fora e têm custos para colocar a barraca no recinto. Orientamos a todos para que os preços dos produtos sejam fixados nas barras, assim as pessoas têm a opção de comprar onde elas encontrarem o produto mais barato”, comentou, ressaltando que não é permitido, por lei, que os preços sejam tabelados.

 Independente dos portões abertos, o presidente do sindicato disse que isso não interfere no valor dos alimentos, entre outros produtos que são vendidos lá dentro. “Essa comparação não pode ser feita. Mesmo que os portões não fossem abertos, os preços seriam os mesmos”, destacou. O valor de R$ 250 mil que a Prefeitura repassa, segundo ele, é para ajudar na contratação dos shows.