Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Produtos fabricados por presos vão para o Canadá

Material chega semanalmente ao presídio; missão dos detentos é separar os melhores pelos em maços

O setor onde os detentos trabalham foi adaptado para as crinas -
O setor onde os detentos trabalham foi adaptado para as crinas -

O setor de trabalho do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas (PSM-TL) conta com um novo projeto. Trata-se da manipulação de crinas de animais. Uma empresa de Cuiabá entrou em contato com a unidade oferecendo emprego para os internos.

O desafio foi aceito pela direção do presídio. De acordo com o assessor da direção do PSM-TL, Edson Sobrinho, essa empresa já implantou o mesmo projeto em dois municípios dos estados de Bataguassu e Amamabai.

Sobrinho explicou que quatro equipes, com seis detentos cada, estão envolvidas no projeto. Até o final do mês, entretanto, o número de grupos passará para seis. Cada um dos presos ganha R$2,04 por quilo de crina trabalhada. Em média, os grupos produzem 20 kg do produto por dia.

O material (crinas de cavalos e de bois) chega semanalmente ao presídio. A missão dos detentos é separar os melhores pelos em maços. Para isso, o setor de trabalho foi todo preparado. Suas principais ferramentas de trabalho são pentes produzidos com “dentes” de prego. Eles colocam as crinas nesses pentes e as desembaraçam. Em seguida, juntam-nas porção por porção e as amarram.

CONFIRA A MATÉRIA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL DO POVO DESTE SÁBADO (10)