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Quartel de Três Lagoas receberá míssil RBS 70

Exército executa plano de instalação de bateria antiaérea na cidade, iniciado em 2017

Míssil será usado para proteção aérea de “pontos sensíveis” - Divulgação/ Exército Brasileiro
Míssil será usado para proteção aérea de “pontos sensíveis” - Divulgação/ Exército Brasileiro

Um ano após transferir a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Uruguaiana (RS) para Três Lagoas, o Exército dará mais um passo em seu projeto de reestruturação, iniciado em 2017, com o envio de um míssil RBS 70 ao quartel da cidade, no segundo semestre deste ano.
O armamento será o primeiro do tipo no Estado, embora seja usado pelo Exército desde a Copa do Mundo de 2014. A compra de mísseis e de outros equipamentos de defesa da empresa sueca Saab, pelas Forças Armadas, custou cerca de R$ 30 milhões.
O míssil RBS 70 pode atingir alvos a 7 mil metros de distância e voar a 2 mil metros de altitude, teleguiado por laser, o que o tornaria imune em caso de tentativa de abate e outras fontes de calor, segundo o fabricante. 
O comandante do Exército na cidade, capitão Nelho da Mata, disse que o armamento será enviado ao quartel como “proteção a pontos sensíveis”, como grandes empresas e as usinas hidrelétricas da região. 
No quartel já funciona, para instrução de soldados, um radar de baixa altitude, capaz de identificar alvos e detectar invasões do espaço aéreo. Não há determinação, contudo, de utilização do equipamento para o combate a crimes na fonteira do Brasil com outros países, como o tráfico de armas e de drogas. 
Não foram divulgadas imagens nem outros detalhes do equipamento.
Desde a mudança da Companhia de Infantaria para a Bateria de Artilharia, o quartel possui 260 soldados em treinamento.