Veículos de Comunicação

Homicídio

Quatro são presos por envolvimento em morte do cantor Pele Negra

Irmãos, primo e tio teriam fornecido arma e escondido Márcio Pereira Viana após o crime

Suspeitos foram levados à delegacia para prestar depoimento, no domingo - Divulgação
Suspeitos foram levados à delegacia para prestar depoimento, no domingo - Divulgação

A Polícia Militar prendeu no domingo (5), quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do cantor Jorge Edson, o Pele Negra de 27 anos, na madrugada de domingo. Dois irmãos, um tio e filho, teriam, além de participar do crime, fornecido a arma, um revólver 38, e acobertado o possível autor dos disparos, Márcio Pereira Viana de 24 anos, em uma propriedade rural no bairro Cinturão Verde, em Três Lagoas.

O primeiro suspeito, Geovane de Oliveira de 22 anos, foi preso próximo a um motel, na rua Arapongas. Ele contou que estava na tabacaria com o irmão, José Edi Gomes de Oliveira Sobrinho e Márcio e viu quando o comparsa se desentendeu com os seguranças. Ele contou ainda, que Edi, foi até sua casa e buscou a arma que tem capacidade de cinco tiros e entregou para Márcio. Geovane ainda estaria na tabacaria, quando Márcio começou a atirar. Ele fugiu para o rancho do tio, David Gomes de Oliveira de 39 anos, no Cinturão Verde onde encontrou o irmão e se esconderam. Edi estava novamente, com a arma.

Geovane voltou para a casa onde mora com Edi e saiu com a moto do irmão, sendo interceptado pela PM. Um primo dos dois irmãos foi levado para a delegacia. Uma companheira de Márcio também foi detida. Ela também estaria no momento do crime, segundo a PM.

David foi preso no residencial Orestinho e confessou aos policiais que seus sobrinhos e Márcio apareceram de manhã em seu rancho e ficaram por algumas horas. Também, que soube do crime e viu o revólver nas mãos de Edi, mas não soube dizer para onde foram.

A PM não conseguiu localizar a arma usada no homicídio. Márcio permanece foragido.

NR – Diferente de publicações relacionadas a este caso, o acusado do crime Márcio Pereira Viana não possui nenhuma outra passagem policial classificada como de natureza grave. Reportagens publicadas com afirmações neste sentido trouxeram informações imprecisas, corrigidas no dia 6 de agosto de 2018, às 17h49 (MS).