A falta de aprovação popular seria o principal empecilho para solucionar o problema de escoamento das águas pluviais do bairro Jardim Dourado e região – incluindo loteamento do Santa Lourdes e Jardim das Paineiras. A polêmica começou em meados de agosto do ano passado, quando os moradores apresentaram um abaixo-assinado contra a construção de uma lagoa de contenção de águas pluviais (piscinão) no bairro. O medo dos moradores, conforme divulgado na época, era de que a área não suportasse o volume de água e transbordasse, como já havia ocorrido no bairro Paranapungá – um dos motivos para o transbordamento seria a falta de uma bomba, problema já solucionado.
Conforme a Prefeitura, o projeto já prevê a implantação de equipamentos para fazer o bombeamento da água, drenando-a para a avenida Baldomero Leituga. Para isso, seriam investidos pouco mais de R$ 800 mil. O recurso seria investido na construção do piscinão (com fechamento lateral e sistema de recalque) e, no mesmo espaço, uma academia a céu aberto com iluminação e pista de caminhada.
Segundo o secretário, outra solução seria inviável, já que para solucionar o problema da região, com obras de drenagem, os investimentos passariam dos R$ 5 milhões. “Dessa forma, teríamos que escoar a água para a Segunda Lagoa e isso implicaria grandes custos. Valores que poderiam ser investidos em asfalto, em toda a cidade, inclusive no Jardim Dourado”, destacou Getúlio.
A prefeita Márcia Moura informou que o projeto está aberto à população. “Estou prefeita para representar a população e atender às suas necessidades.
Levantamentos feitos na região comprovam que o piscinão é a melhor solução, mas sou uma representante do povo, então faço o que eles acham necessário. Cabe a eles esta decisão, o projeto está pronto. É uma obra que resolveria o problema, além de proporcionar um local agradável para a prática de esportes. Com isso, poderíamos realizar a pavimentação asfáltica”, disse Márcia.