Dentro de, no máximo, cinco dias, a Farmácia Central deverá receber os medicamentos pactuados e não pactuados, recentemente adquiridos pela Prefeitura de Três Lagoas, através de dois pregões presenciais. Um deles foi realizado no dia 24 de janeiro e o outro nesta segunda-feira (14). Esses remédios serão, em seguida, distribuídos às farmácias das Unidades Básicas de Saúde, Estratégia de Saúde da Família, Centro de Especialidades Médicas (CEM) e Pronto Atendimento (PA).
No primeiro pregão, feito o levantamento de preços de cada um dos itens, que deveriam der comprados para suprir as necessidades das Unidades de Saúde, o departamento de Licitações e Compras estimava uma despesa de R$ 542.212,00. Esse lote de medicamentos compactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) acabou sendo adquirido por R$ 169 mil.
Para entender, medicamentos pactuados são aqueles que constam na lista dos que podem ser adquiridos com os recursos do SUS. Os não compactuados são os que são comprados com recursos do Município para suprir as lacunas das compras que são feitas somente com recursos do SUS.
“Somente nessa compra, graças ao sistema do pregão presencial, onde ganha o menor preço, tivemos uma economia de mais de R$ 370 mil”, avaliou o diretor do Departamento de Licitações e Compras, Hélio Mangialardo. A economia se refere ao levantamento de preços junto às empresas distribuidoras de medicamentos e o resultado dos dois pregões, onde é vencedor aquele que apresenta o menor preço.
No segundo pregão, a estimativa de investimentos para compra de medicamentos pactuados e não pactuados era de R$ 1.508.015,00. A compra acabou sendo concretizada pelo valor de R$ 945 mil. Com isso, o Município economizou mais de R$ 663 mil.
“Essa é a vantagem da compra por pregão. A rapidez e a economia são duas importantes vantagens nas compras efetuadas através desta nova modalidade de licitação que ve3m sendo usada nas esferas federal, estadual e municipal”, explicou Mangialardo.
Com essas duas compras, será imediatamente sanado o problema da falta de alguns medicamentos. Essa falta se agravou porque a maioria dos distribuidores, como ocorre no final de ano e em janeiro, dá férias coletivas aos seus funcionários, o que dificultou e atrasou a necessária consulta de preços.
No pregão presencial, é levado em conta o menor preço de cada um dos mais de 80 itens de medicamentos. Todo o processo de pregão, por mais urgente que seja a compra, não se consegue concluir em menos de 10 a 12 dias.
Nas modalidades tradicionais, as propostas são entregues fechadas e os concorrentes não podem alterá-las depois de iniciado o julgamento. No pregão, embora a disputa comece com propostas secretas, apenas após rodadas sucessivas de lances, em que o preço pode ser reduzido, determina-se o vencedor, pela proposta de menor preço.