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Caso Pele Negra

Segundo envolvido em morte de cantor pode ser preso

Delegado que comanda inquérito diz ter provas suficientes da participação de José Edi no crime

Pele Negra foi morto dentro de uma tabacaria, dia 5 de agosto - Arquivo/JPNEWS
Pele Negra foi morto dentro de uma tabacaria, dia 5 de agosto - Arquivo/JPNEWS

José Edi Gomes de Oliveira Sobrinho, um dos quatro envolvidos na morte do cantor Jorge Édson Ferreira, conhecido por Pele Negra, em uma tabacaria de Três Lagoas, dia 5 deste mês, pode ser preso a qualquer momento. A prisão preventiva dele foi autorizada pela Justiça. 

Dos quatro, apenas Márcio Pereira Viana, de 24 anos, está preso. José Edi está foragido.

O delegado Messias Pires, titular do 1º Distrito Policial, disse ter "provas suficientes" da participação direta dele no assassinato do cantor. "Ele estava na hora [na tabacaria] da briga, emprestou a arma e levou o Márcio [de carro] para fugir", revelou o policial. 

Pele Negra morreu baleado no peito durante uma briga de Márcio – supostamente com Edi – com seguranças da tabacaria. O autor do tiro teria sido retirado da casa por causar tumultos e fez cinco disparos na porta do prédio. Um segurança e um garçom também foram feridos, mas não correm risco de morrer. 

Messias Pires aguarda, também, a conclusão de laudos dos projéteis – deles retirado do corpo do cantor – para enviar o inquérito à Justiça. O prazo vence nesta quarta-feira (15), mas pode haver prorrogação.

Os demais envolvidos foram ouvidos e liberados.