
José Edi Gomes de Oliveira Sobrinho, um dos quatro envolvidos na morte do cantor Jorge Édson Ferreira, conhecido por Pele Negra, em uma tabacaria de Três Lagoas, dia 5 deste mês, pode ser preso a qualquer momento. A prisão preventiva dele foi autorizada pela Justiça.
Dos quatro, apenas Márcio Pereira Viana, de 24 anos, está preso. José Edi está foragido.
O delegado Messias Pires, titular do 1º Distrito Policial, disse ter "provas suficientes" da participação direta dele no assassinato do cantor. "Ele estava na hora [na tabacaria] da briga, emprestou a arma e levou o Márcio [de carro] para fugir", revelou o policial.
Pele Negra morreu baleado no peito durante uma briga de Márcio – supostamente com Edi – com seguranças da tabacaria. O autor do tiro teria sido retirado da casa por causar tumultos e fez cinco disparos na porta do prédio. Um segurança e um garçom também foram feridos, mas não correm risco de morrer.
Messias Pires aguarda, também, a conclusão de laudos dos projéteis – deles retirado do corpo do cantor – para enviar o inquérito à Justiça. O prazo vence nesta quarta-feira (15), mas pode haver prorrogação.
Os demais envolvidos foram ouvidos e liberados.