O mês de março registrou saldo negativo na geração de emprego em Três Lagoas. Pela primeira vez no ano o número de demissões superou o de contratações. O total de trabalhadores desligados no mês passado foi de 2.102, perante 1.967 contratações com carteira assinada, o que resulta em menos 135 postos de trabalho na economia três-lagoense.
Os dados sobre a geração de emprego no município constam do levantamento sobre a evolução do emprego por setor da atividade econômica, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A indústria de transformação – segmento onde se encontram os grandes fabricantes de celulose e papel, como Fíbria e International Paper (IP) – foi o setor que mais demitiu no mês de março, com 1.017 desligamentos ante 663 contratações (-354). A agropecuária também apresentou saldo negativo, com 322 demissões e 195 admissões (-127).
Serviços foi o setor com maior saldo positivo na geração de empregos formais na cidade, com 540 contratações, para 277 desligamentos (263). A construção civil manteve a tendência positiva na abertura de novos postos de trabalho, com 233 contratações, ante 166 demissões (67). O comércio também contratou mais do que demitiu em março; 328 admissões, para 317 desligamentos (11).
PRIMEIRO TRIMESTRE
A geração de empregos formais em Três Lagoas no primeiro trimestre do ano apresentou estoque positivo, com 6.193 contratações com carteira de trabalho, para 5.513 demissões (680). O setor que mais admitiu no período foi serviços, com 1.302 contratações, para 915 demissões (387). O segundo setor que mais contratou no trimestre foi a construção civil, com 743 admissões, perante 489 demissões (254). Este resultado confirma o forte aquecimento do segmento na cidade. Já a indústria de transformação, tradicional impulsionador da geração de empregos formaais, acumulou saldo negativo nos três primeiros meses do ano, 2.202 contratações, diante de 2.361 demissões (-159).