
Uma das testemunhas do homicídio de José Claudio dos Santos de 39 anos, esfaqueado e agredido a pauladas na quarta-feira (1), afirmou que o suspeito pelo crime, Antônio Moraes de Oliveira de 49 anos, teria lhe pedido para guardar a faca ainda com sangue. Uma segunda testemunha teria presenciado o crime. Ela também chegou a ser atingida com uma paulada na cabeça pelo suposto assassino. O depoimento de ambas foi prestado na Polícia Civil, logo pela manhã.
As testemunhas seriam colegas de trabalho em uma carvoaria, próxima a Selvíria. Elas afirmaram à polícia, que jogavam baralho e consumiram bebida alcóolica durante toda a noite. Por volta das 3h, o crime teria acontecido após vítima, conhecida por “Lagoa” e agressor, conhecido por “Paraná” discutirem a respeito de um acidente antigo. Um dos colegas teria se recolhido a seu quarto e não presenciou as discussões.
Foi para ela que o suspeito teria lhe entregado a faca. Ele teria pedido para que a arma utilizada no crime fosse “guardada” e confessou ter matado “Lagoa”. A testemunha afirmou à polícia que teria guardado o objeto por medo.
A segunda testemunha apresentava roupas com manchas de sangue, supostamente da vítima. Ela afirmou que chegou a separar a briga entre José Claudio e o suposto assassino, por duas vezes. Na primeira discussão, os dois teriam saído da propriedade em sentidos opostos. Mas, ao retornarem, a discussão continuou e Antônio Moraes supostamente teria atingido José Claudio com pauladas e o esfaqueou. A testemunha disse aos policiais que ainda tentou apartar e, por este motivo, teria se manchado com o sangue da vítima e também sido atingido pelos golpes com um pau, desferidos pelo agressor. Ele teria caído e batido com a cabeça na parede.
O suspeito continua preso na cidade de Água Clara e as testemunhas foram liberadas.