Cerca de três mil trabalhadores do canteiro de obras da Siderúrgica Três Lagoas (Sitrel) paralisaram parcialmente a construção da unidade, na manhã de ontem. Eles protestam por melhores salários e condições de trabalho. De acordo com a advogada do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil (Sintricom), Jaqueline Torres, os operários pertencem às terceirizadas da Usiminas e à Construtora Gotardo.
Eles alegaram que são tratados de forma desumana. Segundo Jaqueline, muitos deles chegam a trabalhar doentes por não terem condições de se locomover até o posto de saúde. “As empresas não fornecem ambulância para que sejam encaminhados ao médico”, disse. Os operários disseram ainda que o ambulatório instalado no canteiro não consegue oferecer as mínimas condições de atendimento. O vale-alimentação, que atualmente é de R$ 70, também é questionado pelos funcionários, que exigem R$ 495.
Confira a matéria completa na edição Nº 4.919 do dia 4 de Abril de 2012 do Jornal do Povo.