
Um boletim divulgado na segunda-feira (23/06), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), confirmou a segunda morte por Influenza em Aparecida do Taboado neste ano. A vítima foi um menino de apenas 1 ano e 9 meses, que faleceu no dia 17 de maio.
O exame laboratorial realizado pelo Lacen (Laboratório Central) apontou que a causa da morte foi uma infecção viral dupla: Influenza A e Adenovírus. Com este caso, o município passa a contabilizar duas mortes pela doença em 2025.
Atualmente, Aparecida do Taboado registra seis casos confirmados de Influenza — sendo quatro do tipo H1N1 e dois de Influenza A não subtipada. No Estado, já são 974 pessoas infectadas e 161 mortes associadas ao vírus.
Durante entrevista ao programa RCN Notícias nesta quarta-feira (25), a secretária municipal de Saúde, Daiane Pupin, alertou sobre os a importância da vacinação. Segundo ela, a cobertura vacinal contra a Influenza no município atingiu 46% dos grupos prioritários, percentual semelhante ao registrado em todo o estado (46,68%), mas ainda assim acima da média nacional, que é de 38,94%.
Daiane reforçou que a vacina continua disponível gratuitamente nas unidades de saúde para toda a população a partir dos 6 meses de idade. Ela também lembrou que quem já se vacinou este ano não precisa repetir a dose em 2025.
Situação da SRAG preocupa
A secretária também destacou que o município vive um cenário preocupante em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que inclui casos graves de várias doenças respiratórias. Em 2024, Aparecida do Taboado já registrou 26 casos de SRAG, com a maioria dos pacientes precisando de internação hospitalar.
Em Mato Grosso do Sul, são 5.386 casos confirmados da síndrome e 463 mortes.
Entre os agentes etiológicos que podem causar a SRAG estão diversos vírus respiratórios, como o Vírus Sincicial Respiratório, Rinovírus, Influenza (A, B, H1N1, H3N2), Covid-19, Adenovírus, Metapneumovírus, Parainfluenza 3 e Bocavírus. Essas infecções podem desencadear doenças graves, como bronquiolite, especialmente em crianças e idosos.
Com o início do inverno, municípios e estados entram em alerta de saúde pública em razão do aumento considerável das síndromes respiratórias.