O 18º Festival Encontro com a música clássica coloca Campo Grande no mapa dos grandes eventos de concerto entre 28 de setembro e 1º de outubro, sempre às 20h, no Teatro Glauce Rocha. Com entrada gratuita, as reservas podem ser feitas pelo Sympla; também haverá retirada de ingressos no local, 30 minutos antes, sujeita à lotação. A proposta reafirma o compromisso de democratizar o acesso e valorizar a pluralidade artística, ao reunir nomes do Brasil e do exterior em diferentes formações.
Criado em 2007, o festival se consolidou como referência no Centro-Oeste ao aproximar plateias de repertórios diversos e promover encontros entre tradições e linguagens. A curadoria mescla talentos consolidados e jovens solistas, além de projetos sociais de formação musical, o que amplia a experiência do público e fortalece a cena local.
Programação do Festival
28 de setembro – Alejandro Brittes, Duo Manhães e Sinfônica de Campo Grande. O acordeonista argentino Alejandro Brittes, com mais de três décadas de carreira, apresenta o chamamé em diálogo com a escrita erudita e contemporânea. A noite ainda reúne o Duo Manhães — os irmãos campo-grandenses Artur e Elias — ao lado do Sexteto de Câmara da Sinfônica de Campo Grande, abrindo a programação com sotaque regional e caráter internacional.
29 de setembro – Cristian Budu (piano) & Brenner Rozales (viola). Laureado no Concurso Clara Haskil, Cristian Budu volta ao Brasil com o timbre expressivo que o levou às principais salas da Europa e das Américas. Em Campo Grande, ele divide o palco com o violista Brenner Rozales, talento em ascensão no circuito camerístico. Para completar, orquestras sociais — GIC Viver Bem, Fraternidade Sem Fronteira e Projeto Águia — participam da noite, reforçando o viés formativo do evento.
30 de setembro – Jodyline Gallavardin (piano – França) e Duo Vinícius Klaus & Valério Reis (piano e cello). A pianista francesa apresenta leituras intensas e poéticas, em diálogo com o Duo da Orquestra de Câmara do Pantanal de Corumbá, que leva ao palco a combinação de lirismo e vigor rítmico.
1º de outubro – Orquestra Indígena. O encerramento traz o espetáculo Arapy Aguassu – Sinfonia entre Dois Mundos. Após turnê de sucesso por Portugal e Espanha — com apresentações em Lisboa, Ilha da Madeira e Barcelona —, a Orquestra Indígena retorna ao Brasil celebrando o encontro entre tradição e inovação, com jovens músicos de comunidades tradicionais e protagonismo originário.
Acesso e Impacto do Festival
Foi mantida a gratuidade como eixo central da iniciativa, com reservas digitais para organizar o acesso do público. Também foi prevista a retirada presencial de ingressos no teatro, garantindo alternativa a quem não utiliza plataformas online. Assim, a experiência se torna mais ampla, inclusiva e acolhedora.
Além do caráter artístico, o festival impulsiona a circulação cultural na cidade, fomenta a economia criativa e fortalece redes de formação musical. Com programação enxuta e de excelência, o Encontro renova sua vocação de abrir fronteiras sonoras e tornar a música clássica de concerto parte do cotidiano da população.
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