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Assédios moral e sexual atingem 75% vezes mais as mulheres

Risco de perder emprego e afetar a carreira faz advogadas não denunciarem, OAB lança campanha para elucidar o tema

Risco de perder emprego e afetar a carreira faz advogadas não denunciarem, OAB lança campanha para elucidar o tema - Foto: Reprodução
Risco de perder emprego e afetar a carreira faz advogadas não denunciarem, OAB lança campanha para elucidar o tema - Foto: Reprodução

No mês das mulheres, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lança a campanha “Advocacia Sem Assédio”, com objetivo de lutar para que o assédio sexual e moral seja extinto da sociedade, através da orientação e do espaço para denúncias.

Cristiane Damasceno

Segundo pesquisa da entidade norte-americana Internacional Bar Association (IBA), o assédio moral e o assédio sexual atingem 75% vezes mais as mulheres que os homens o que, para a presidente da Comissão Nacional da OAB que representa as mulheres advogadas, Cristiane Damasceno, reflete diretamente no ambiente de trabalho.

O estudo da IBA revelou ainda que uma em cada três advogadas já foi assediada sexualmente, e que uma em cada duas mulheres entrevistadas já sofreu assédio moral. “O que a gente percebe é que esse é um assunto silencioso, que atinge as mulheres jovens advogadas, porque elas estão iniciando a carreira e tem medo de falar e de sofrer inclusive alguma represália. Inclusive com a perda do emprego”.

Justamente para evitar retaliações e receio por parte da vítima, com a campanha a OAB abre espaço, com todo o suporte para que advogadas e profissionais do Direito denunciem episódios de assédio, através do site advsemassedio.org.br. Confira a entrevista completa: