Apesar de o pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) ter decidido suspender o andamento do projeto de construção de seu novo palácio no Parque dos Poderes, movimentos populares contra as obras continuam se mobilizando e angariando mais apoio.
Além da Câmara Municipal, que por meio da vereadora Luiza Ribeiro entrou na discussão com o projeto de tombamento de toda a área que compreende o Complexo do Prosa, o Ministério Público Estadual também atendeu aos apelos dos movimentos populares SOS Parque, Amigos do Parque e Preservação da Natureza.
Enquanto o MPE aguarda manifestação do Imasul para saber se foi expedida autorização para que o TJMS promovesse o cercamento da área na qual está prevista a construção, abaixo-assinado e abordagem aos freqüentadores do Parque dos Poderes e Parque das Nações Indígenas estão sendo organizadas.
Até o momento, o Tribunal de Justiça já gastou os R$ 514 mil com a empresa Engetela Comércio e Serviços, que cercou a área onde seria construído o palácio, e cerca de R$ 360 mil – parte do total de R$ 3,6 milhões – com o escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, contratado sem licitação para elaborar o projeto arquitetônico do novo palácio.