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No 2º Turno

Capitão Contar atribui derrota nas urnas a aliança de Riedel com a esquerda

O deputado disse que o novo governador abraçou campanhas de esquerda e que o PT mostrou força dentro do estado

O deputado disse que o novo governador abraçou campanhas de esquerda e que o PT mostrou força dentro do estado - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
O deputado disse que o novo governador abraçou campanhas de esquerda e que o PT mostrou força dentro do estado - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

Derrotado nas urnas por Eduardo Riedel (PSDB) com 13% de diferença no total de votos válidos, Capitão Contar alegou que a derrota no 2º turno foi motivada pelas alianças do adversário. “O Eduardo Riedel abraçou as campanhas de esquerda, do PT sobretudo, e nós vimos que o PT tem voto, tanto que o Lula foi eleito”, afirmou.

Destacando que fez uma campanha sem compromissos com outros políticos e partidos, o deputado estadual disse ainda que não cedeu e nem vai ceder à conchavos políticos. “Eu não me curvei, eu mantive a minha postura, apesar de ter declaração de voto de alguns candidatos, não sei se foi tamanho pra aliança que foi feita entre PSDB com PT. Isso foi muito forte, eu vi”, declarou.

Sobre a falta de apoio direto do presidente Jair Bolsonaro, que não só declarou como pediu voto para ele no 1º turno, mas assumiu posição neutra entre o deputado e Riedel, Contar disse que entende a decisão de Bolsonaro para garantir os dois palanques.

“Foi uma estratégia do presidente para que ele mantivesse os dois palanques. Eu respeito, não creio que teve qualquer influência negativa”, posicionou.

Debates

Ausente em entrevistas e debates programados para a corrida eleitoral durante o 2º turno, Contar não compareceu a pelo menos três debates presenciais em diferentes veículos de comunicação do estado.

O bolsonarista não acredita que isso o prejudicou, alegando que recebeu mais votos agora do que no 1º turno, saltando de 384.275 para 612.113 votos válidos, o que já era previsto pela queda no número de candidatos, de oito para dois.

“Foi uma decisão de campanha. Eu tinha muito convite pra estar no interior, fazendo campanha, carreata, abraçando o povo. Foi uma decisão abrir mão, naquela semana, daqueles compromissos que tínhamos com a imprensa”, alegou.