Os deputados federais Marcos Pollon (PL) e Camila Jara (PT), de Mato Grosso do Sul, estão entre os 15 parlamentares que podem ser afastados por até seis meses após o episódio de ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, ocorrido nos dias 5 e 6 de agosto.
A decisão de encaminhar os pedidos à Corregedoria foi tomada pela Mesa Diretora nesta sexta-feira (8) e, depois de análise, seguirá para votação no Conselho de Ética.
Pollon é acusado de impedir a retomada dos trabalhos legislativos e de ter ofendido o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Nas redes sociais, o deputado sul-mato-grossense afirmou ser autista e disse não ter compreendido a situação no momento, alegando que permaneceu na cadeira da Presidência para aguardar uma resposta sobre as prisões de investigados pelos atos de 8 de janeiro.
Ele negou que o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) o tenha incentivado a permanecer no local.
Já Camila Jara é acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a tentativa de retomada do controle do plenário. Sua assessoria nega a agressão e afirma que houve um “empurra-empurra” no qual a parlamentar apenas afastou o colega, que teria se desequilibrado.
O processo na Corregedoria deve incluir análise de imagens e depoimentos antes de retornar à Mesa Diretora e ser submetido ao Conselho de Ética, que decidirá sobre possíveis punições.
*Com informações da Agência Brasil