Novos desdobramentos sobre a queda do avião na fazenda Barra Mansa, em Aquidauana, indicam que o piloto teria tentado pousar e, em seguida, feito uma arremetida antes do impacto.
O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (23) e matou quatro pessoas, incluindo o arquiteto chinês Kongjian Yu e dois documentaristas brasileiros.
As equipes que atuam no local apuram fatores técnicos, ambientais e humanos. Diferentemente dos relatos iniciais, não havia animais na pista no momento da manobra — ponto que continua sendo analisado porque testemunhas relataram presença de animais pouco antes do pouso.
Procedimentos periciais e identificação das vítimas
Exames de necropsia e coleta de DNA estão em andamento para identificar os corpos. No caso do arquiteto chinês Kongjian Yu, o exame aguarda autorização formal da família, em respeito aos trâmites legais.
Em uma das vítimas, já foi possível aplicar o processo de identificação pelas impressões digitais. As amostras biológicas seguem para análises laboratoriais, que exigem prazo maior para conclusão.
Histórico da aeronave levanta questionamentos
A aeronave, um Cessna de pequeno porte, já havia sido apreendida pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil (Dracco) em 2019 por transporte irregular de passageiros e manutenção inadequada.
Posteriormente, foi liberada ao proprietário por decisão judicial e voltou a voar neste ano.
Equipes permanecem no local
O Dracco e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) continuam coletando provas e ouvindo testemunhas na área do acidente. Não há prazo definido para conclusão dos laudos.
*Com informações da Sejusp