Os exames iniciais realizados pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul nas amostras coletadas do jovem de 21 anos, que morreu na última quinta-feira (2) em Campo Grande, não apontaram presença de metanol. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6), pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Saúde (SES) e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Exames complementares continuam em andamento para identificar outras substâncias e esclarecer a causa da morte.
O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), que apura possíveis irregularidades relacionadas à adulteração de bebidas.
O corpo do jovem passou por exame necroscópico no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), e os laudos finais devem ser concluídos em até 30 dias.
Situação nacional
Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde já contabiliza 209 notificações de intoxicação por metanol, somando casos confirmados e em investigação. O surto teve início em São Paulo, que concentra mais de 190 registros e lidera o número de ocorrências no país.
O metanol é uma substância altamente tóxica e pode causar cegueira, falência de órgãos e morte quando ingerido, especialmente em bebidas adulteradas ou de procedência desconhecida.