A falta de medicamentos, principalmente de antibióticos não é um assunto novo. A reclamação de pacientes, médicos e também de gestores da saúde se agravou desde o início da pandemia.
Essa situação parece ter se agravado, em entrevista à rádio CBN Campo Grande nesta sexta-feira (27) o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul, Rogério Leite disse que a causa não está na gestão pública da saúde.
" A reclamação de cada cidadão munícipe que chegava sobre a falta de medicamento estava sendo relacionada a falta de trabalho de cada gestão, hoje estamos vendo que é um cenário macro do Brasil como um todo. Estamos com falta da dipirona em gotas, dipirona injetável, e agora de outros medicamentos como amoxicilina, cefalexina, azitromicina, hidroclorotiazida. A justificativa das indústrias e distribuidores é a falta de insumo, aumento da demanda e falta de embalagem", afirmou o presidente do Cosems.
Uma medida paliativa e que vem dando resultado tem sido a redistribuição dos estoques entre as Secretarias municipais de saúde. quem tem medicamento sobrando está repassando para quem está com estoque zerado.
Foi o que ocorreu esta semana aqui em Campo Grande, a SESAU (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu uma doação dos medicamentos amoxicilina e cefalexina que estavam com os estoques mais críticos, esse carregamento foi reunido a partir dos estoques nos municípios do interior do estado, onde a demanda estava menor.
A assessoria de imprensa da SESAU informou que hoje o problema está sob controle e que para os demais medicamentos existem processos de compra em aberto, aguardando os prazos da indústria farmacêutica.