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Ministro da Educação visita escola na Capital e anuncia avanços para indígenas e professores

Santana confirmou a criação da Universidade Indígena, com sede em Brasília

Ministro Camila Santana visita escola Lúcia Martins Coelho (Foto: Karina Anunciato)
Ministro Camila Santana visita escola Lúcia Martins Coelho (Foto: Karina Anunciato)

O ministro da Educação, Camilo Santana, continua cumprindo agenda em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (1), agora em Campo Grande. Na Capital, Santana visitou a Escola Lúcia Martins Coelho, considerada modelo no perfil de escola de autoria no estado.

Segundo o ministro, a passagem por Campo Grande é mais uma oportunidade de ver de perto a implantação das medidas educacionais na ponta. Na Escola de ensino médio, que conta com 360 alunos em tempo integral, a comitiva foi recepcionada por um coral de estudantes.

Em conversa com os jornalistas, Santana destacou a importância da colaboração entre União, estados e municípios para o fortalecimento da rede de ensino. Entre os temas tratados na coletiva com a imprensa, ele citou a política de alfabetização, a expansão do tempo integral e o Programa Pé-de-Meia, que hoje beneficia 45 mil jovens no estado.

Durante a agenda, o ministro também comentou a restrição do uso de celulares nas escolas, em vigor desde o início do ano, e reforçou a escuta de professores e alunos como prática de gestão.

Questionado sobre a criação de uma universidade para os povos originários, Santana confirmou a criação da Universidade Indígena, com sede em Brasília e polos regionais a partir de 2025.

Ele ainda antecipou a implementação da Carteira Nacional do Professor, que será lançada em 15 de outubro, Dia do Professor. Segundo o ministro, o documento dará identidade profissional aos docentes e facilitará acesso a benefícios.

“Se médicos, advogados e jornalistas têm uma carteira de identificação, por que o professor não teria? É uma forma de reconhecimento da categoria”, disse Santana.

O ministro também participou da inauguração de obras em universidades federais de Dourados e Campo Grande, paralisadas há mais de uma década. “A determinação do presidente Lula é concluir todas as obras inacabadas na educação, do ensino básico à universidade”, afirmou.